Brasil, 8 de junho de 2025
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Número de passageiros do Santos Dumont baliza revisão do contrato do Galeão

Revisão do contrato do Galeão depende do volume de passageiros no Santos Dumont, após decisão do TCU aprovada na última quarta-feira

O volume de passageiros no Aeroporto Santos Dumont será fundamental para a revisão do contrato de concessão do Aeroporto Internacional do Rio, o Galeão. Essa decisão foi confirmada após a aprovação, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de um acordo que visa solucionar o impasse na concessão do terminal internacional, aprovado na quarta-feira passada.

Revisão contratual e novas condições para o Galeão

O novo entendimento contempla uma revisão dos termos do contrato, incluindo a saída da Infraero do negócio e a possibilidade de pagamento variável de outorga à União, conforme o fluxo de passageiros. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, um processo simplificado de licitação está previsto até março de 2026, com valor mínimo de R$ 932,8 milhões para a concessão.

Expectativa da concessionária RIOgaleão

A concessionária RIOgaleão informou que se prepara para participar do processo e pretende manter suas operações no terminal. A atuação coordenada entre os aeroportos do Rio, especialmente entre o Galeão e o Santos Dumont, é considerada essencial para o sucesso do projeto, segundo especialistas e autoridades locais.

Capacidade atual do Santos Dumont e impactos na concessão

Atualmente, o Santos Dumont opera com limitação de capacidade de 6,5 milhões de passageiros por ano, enquanto o limite previsto no calendário de revisões de contratos é de até 8 milhões em 2025, chegando a 10 milhões em 2027. Entretanto, por ora, o fluxo no terminal segue sem alterações, mantendo-se abaixo do limite estipulado.

De acordo com a assessoria do Ministério de Portos e Aeroportos, não há ainda uma definição definitiva sobre possíveis ajustes na capacidade. A inclusão desse tema no acordo mediado pelo Tribunal de Contas visa garantir maior previsibilidade para possíveis interessados no terminal, além de estabelecer um cronograma para avaliar o equilíbrio financeiro do contrato.

Saída ou compensação financeira

Se a quantidade de passageiros for menor que o limite em determinado ano, o concessionário poderá compensar financeiramente a União pelo benefício econômico, afirmou a pasta. Caso o fluxo supere o previsto, a concessionária poderá pagar menos à União, aumentando sua receita.

Perspectivas futuras na aviação do Rio de Janeiro

Especialistas destacam que a coordenação entre os aeroportos do Rio é estratégica para ampliar a conectividade internacional e impulsionar o turismo. Desde 2024, o Galeão tem registrado crescimento, especialmente após a transferência de voos do Santos Dumont, que marcou a retomada do terminal internacional.

A expectativa é que a recuperação do fluxo de passageiros, influenciada pelo crescimento econômico local e pelo fortalecimento do turismo, leve a uma reavaliação do limite de capacidade do Santos Dumont, promovendo maior equilíbrio na operação dos aeroportos da cidade.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no O Globo.

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