Neste domingo (8), os eleitores de Mongaguá, Panorama e Bocaina, em São Paulo, voltam às urnas para escolher prefeitos e vice-prefeitos em eleições suplementares. O novo pleito foi convocado pela Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) após o indeferimento do registro dos candidatos eleitos em 2024, uma situação que reforça a necessidade de uma nova oportunidade para que a população faça suas escolhas.
Nos três municípios, a previsão é de que 70 mil eleitores participem do pleito. A votação será realizada das 8h às 17h, e a diplomação dos eleitos deve ocorrer até 11 de julho, permitindo que os novos gestores assumam suas funções o mais breve possível.
Mongaguá: novos horizontes para a administração municipal
Em Mongaguá, a 189ª Zona Eleitoral, de Itanhaém, é responsável pela organização das eleições, que conta com 17 locais de votação e 146 seções eleitorais. A disputa pela prefeitura da cidade do litoral paulista foi motivada pelo impedimento do candidato eleito, Paulo Wiazowski Filho, do PP, que teve suas contas rejeitadas pela Câmara Municipal em 2012, quando ainda era prefeito. Essa situação trouxe à tona a importância da transparência e da ética na administração pública.
Em maio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelou o registro da candidatura de Wiazowski e convocou novas eleições. Desde então, o presidente da Câmara Municipal, Luiz Berbiz de Oliveira, do União, tem comandado a administração municipal, um papel fundamental em um período de transição política.
Os candidatos à eleição de domingo incluem Cristina Wiazowski, do PP, que tem como vice Júlio Cezar de Carvalho Santos, do PDT, e Rodrigo Cardoso Biagioni, conhecido como Rodrigo Casa Branca, do União, que concorre com Renato Carvalho Donato (PSB) para vice-prefeito. A competição acirrada reflete o intenso interesse da população pela política local.
Panorama: buscando renovação
Em Panorama, a 175ª Zona Eleitoral, de Tupi Paulista, é responsável pelo pleito. Neste município, seis locais de votação e 39 seções eleitorais foram preparados para atender os eleitores. O prefeito eleito no último pleito, Edson de Assis Maldonado, do PP, teve a candidatura indeferida pelo TRE-SP em razão de uma condenação pelo crime de falso testemunho e em função da Lei da Ficha Limpa. Essa situação levanta discussões importantes sobre a integridade dos candidatos que buscam ocupar cargos públicos.
As duas chapas inscritas na disputa são a do Dr. Giulio Pires, do PL, tendo como vice, Valdez de Brito, do União Brasil, e a de Daniel Genova, do PSB, que tem como candidata a vice Inês Francisca da Silva Chiararia, do Republicanos. A renovação política está em pauta, e a escolha dos eleitores será crucial para o futuro de Panorama.
Bocaina: enfrentando desafios éticos
Já em Bocaina, a responsabilidade pelas eleições é da 241ª Zona Eleitoral, de Dois Córregos. O município conta com cinco locais de votação e 31 seções eleitorais preparadas para receber os eleitores. Moacir Donizete Gimenez, do Republicanos, foi condenado por ato de improbidade administrativa, o que ressalta a importância da responsabilidade e ética na gestão pública.
As quatro chapas inscritas para essa eleição são formadas por Caio Crepaldi e André de Moraes, ambos do MDB; Jonas Marques e Evandro de França Antunes, do PDT; Camila dos Santos e Marcos Antônio Bodin, do PL; e Roberto Donizete, do PV, com Marlene Aparecida Meleto Tosi Zanutto, do Republicanos, como vice-candidata. A diversidade de candidatos reflete a busca por mudanças e melhorias no município.
A participação do eleitorado será essencial para determinar os novos rumos das gestões em Mongaguá, Panorama e Bocaina. As eleições suplementares representam uma nova chance para que os cidadãos possam exercer seu direito de voto e colaborar para um futuro político mais justo e representativo.
*Com informações do estagiário Matheus Crobelatti
