A crise climática se intensifica, com perdas humanas, econômicas e ambientais que atingem milhões de pessoas ao redor do mundo. Segundo especialistas, só em ondas de calor, quase 500 mil vidas são perdidas anualmente, além de prejuízos bilionários à infraestrutura e à biodiversidade. Diante desse cenário, líderes internacionais buscam ações concretas para reduzir o aumento da temperatura global, que ameaça ultrapassar 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.
Iniciativa do Brasil e ONU busca que sociedade assuma responsabilidade ética
Em uma tentativa de ampliar a pressão por mudanças eficazes, o presidente Lula e o secretário-geral da ONU, António Guterres, estão promovendo o Balanço Ético Global. O objetivo é estimular a sociedade a refletir e agir de forma responsável diante da crise climática, que muitas vezes vem sendo encarada como uma “síndrome do espectador” internacional, ou seja, uma passividade diante das evidências de desastre iminente.
Brasileiros apontam prioridade na COP de Belém para implementação do Acordo de Paris
Na mesma linha, a ministra do Meio Ambiente reforçou que a expectativa do Brasil é fazer da conferência em Belém um marco na realização dos compromissos assumidos na COP. “Queremos que a discussão avance efetivamente na implementação das ações necessárias para conter o aquecimento global”, afirmou a ministra ao blog.
Avanços e limites na meta de 1,5ºC
De acordo com dados recentes, o Brasil e o mundo atingiram, pela primeira vez em 2024, o limite do aumento de temperatura previsto pelo Acordo de Paris, que é de 1,5ºC. Essa elevação, embora pareça pequena, já provoca eventos climáticos extremos, perdas humanas e prejuízos econômicos em escala global. Segundo especialistas, o momento exige ações urgentes, pois a janela de oportunidade para conter o aumento com segurança está se fechando, restando apenas uma “fresta” de esperança.
Para mais detalhes, acesse a fonte publicada pelo Globo.