Nesta sexta-feira (6), o país recebeu o certificado na cerimônia realizada durante a 92ª reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em Paris, França. O reconhecimento foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
Reconhecimento reforça o papel da agropecuária na economia brasileira
Durante o evento, Lula destacou a importância do setor agropecuário na economia do Brasil. “Hoje é o reconhecimento de um país que tem na agropecuária uma de suas principais vertentes econômicas”, afirmou.
Importância do certificado para o mercado internacional
A febre aftosa é uma doença infecciosa que afeta bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. O Brasil já havia conquistado a condição de país livre com vacinação em 2008, mas agora consegue o reconhecimento sem a necessidade de imunização, condição considerada mais reforçada para o mercado internacional.
Segundo o ministro da Agricultura, a certificação é fundamental para ampliar a presença da carne brasileira nos principais mercados globais. “Muitos países só compram carne de países que possuem esse certificado”, ressaltou Fávaro. “Este reconhecimento mostra a força da sanidade agropecuária brasileira.”
Novo cenário de exportações e negociações
Durante a cerimônia, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Perosa, apresentou um documento que indica 35 países interessados em abrir mercados após a conquista do novo status sanitário. Entre eles, oito nações e a União Europeia, composta por 27 países, demonstram interesse na compra de carne brasileira sem restrições.
Perspectivas de crescimento e expansão de mercados
Perosa afirmou que o reconhecimento possibilitará ao Brasil vender carne com osso, miúdos e acessar mercados mais exigentes, como Japão e Europa. “Vai ser um novo momento da pecuária brasileira, gerando renda no interior do país e ampliando as exportações”, declarou.
Impacto na economia e na pecuária brasileira
Especialistas apostam que a nova condição deve fortalecer o setor, aumentando as exportações e a competitividade internacional. Segundo o ministro Fávaro, o reconhecimento é um marco que revela a robustez da sanidade brasileira e abrirá novas oportunidades de negócios.
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