No último jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o técnico Carlo Ancelotti teve sua estreia oficial no comando da seleção brasileira, gerando grande expectativa e curiosidade entre os torcedores. Com um empate sem gols contra o Equador, o italiano não conseguiu levar a equipe ao triunfo, mas logo se tornou o centro das atenções, desviando um pouco o foco dos jogadores em campo, como Vinícius Júnior e Richarlison, e prendendo a atenção do público que chegou a entoar canções em sua homenagem.
Uma estreia cheia de emoções
Ao chegar neste evento desportivo em Guayaquil, Ancelotti, conhecido pelo título de “Mister” e “Carletto”, teve seu primeiro contato com o futebol sul-americano em mais de 30 anos de carreira. Seu primeiro jogo como comandante da seleção brasileira teve lugar em um dos estádios mais emblemáticos do continente e, conforme anunciado, desempenho e emoção marcaram sua estreia. Embora o resultado tenha sido modesto, com o Brasil somando apenas um ponto e prolongando a tensão em torno da classificação, o técnico dispensou críticas e aproveitou o momento para demonstrar seu estilo próprio e a liderança esperada por ele.
A presença marcante de Ancelotti
Vestindo um traje que misturava formalidade e originalidade, Ancelotti se destacou à margem do campo. Além de manter uma postura atenta, ele também contou com sua peculiaridade de mascar chicletes para controlar a ansiedade em momentos críticos da partida. Suas expressões corporais revelaram um técnico engajado: aplaudindo os jogadores, gesticulando e até se aproximando do árbitro para expressar suas opiniões. Tal comportamento cativou os fãs que viam o “showman” em ação, tornando-o uma figura popular mesmo entre torcedores adversários.
Reações dos torcedores e a fama de Carletto
A presença de Ancelotti já vem gerando discussões e atraindo aplausos, não só de brasileiros, mas também de equatorianos. Jorge Jiménez, torcedor fervoroso do Barcelona de Guayaquil, expressou seu entusiasmo: “A presença do técnico nos enche de satisfação; é um espetáculo!”.
Pela cidade, Carlos Carrillo, um torcedor que transitava pelo centro de Guayaquil, comentava sobre a fama de “Carletto”. Ele acredita que sob sua liderança, o Brasil, uma equipe pentacampeã da Copa do Mundo, pode encontrar um novo caminho para a grandeza que perdeu. “Ele vai melhorar o Brasil”, disse Carrillo, esperando por um “jogo bonito” e relembrando a era dourada do futebol brasileiro com Pelé.
Expectativas e carisma fora de campo
Em uma coletiva de imprensa pré-jogo, Ancelotti também deixou sua marca descontraída. Ao ser questionado sobre sua escalação, ele respondeu com um sorriso característico: “Não quero dizer que não sei, eu sei!”, cativando os jornalistas presentes. Além disso, expressou seu amor pelo Brasil, fazendo questão de elogiar a cultura e convidando a torcida para vibrar junto com a equipe.
Sua capacidade de encantar o público também se estendeu aos momentos fora do campo. Uma multidão aguardou sua chegada ao hotel, não hesitando em gritar “Oooh Ancelotti!” como forma de recepção calorosa na madrugada. O italiano parece cada vez mais confortável, mesmo em um cenário novo e desafiador como esse.
E agora?
O empate em 0 a 0 deixou os torcedores com um gosto amargo, mas a figura carismática e o histórico de Ancelotti como um dos melhores treinadores do mundo, trazem esperança de tempos melhores para a seleção brasileira. Com uma nova fase despontando, resta saber se ele conseguirá levar o Brasil a vencer a Copa do Mundo em 2026, colocando assim um ponto final na crise que se instalou na seleção nos últimos anos.
Enquanto isso, é certo que Ancelotti continuará a dominar os holofotes, não apenas como técnico, mas também como uma atração que promete aquecer os corações apaixonados pelo futebol.
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