Brasil, 6 de junho de 2025
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Tarcísio e Michelle lideram preferências na direita para 2026

Candidaturas de Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro se destacam após inelegibilidade de Jair Bolsonaro, revela pesquisa.

Com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a corrida presidencial de 2026 começa a tomar forma. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) surgem como os candidatos mais preferidos pelos eleitores, uma nova rodada da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira revela que eles estão tecnicamente empatados, com 17% e 16%, respectivamente, em meio à fatia do eleitorado de direita.

O cenário atual para a direita brasileira

Após a decisão do TSE que tornou Jair Bolsonaro inelegível, as vistas se voltam para os candidatos que podem substituir seu nome nas urnas. Na pesquisa, além de Tarcísio e Michelle, aparecem outros nomes, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 11%, e o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), com 7%. Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), conseguiu 5%. Outros políticos, como o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e os governadores Eduardo Leite (PSD-RS) e Romeu Zema (Novo-MG), aparecem com 4% e 3%, respectivamente.

A preferência entre os bolsonaristas

Um dado interessante da pesquisa é que 44% dos entrevistados que se identificam como bolsonaristas preferem Michelle Bolsonaro como candidata. Essa taxa é bem superior à de Tarcísio de Freitas, que aparece com apenas 17% entre esse público. Por outro lado, o governador de São Paulo mostra-se mais forte entre os eleitores que não se identificam como bolsonaristas, mas que tendem a votar pela direita, com 32% de preferência, enquanto Michelle tem 24% nesse grupo.

A opinião do eleitor sobre a candidatura de Bolsonaro

Surge também uma questão relevante entre a população: 65% acreditam que Jair Bolsonaro deveria abrir mão de uma possível candidatura e apoiar outro nome na corrida pela Presidência em 2026. Somente 26% defendem a manutenção de sua candidatura, enquanto 9% não sabem ou não responderam.

As consequências da inelegibilidade

A inelegibilidade de Jair Bolsonaro, decretada em junho de 2023, foi o resultado de uma decisão do TSE, que considerou que o ex-presidente cometeu abuso de poder político ao atacar, sem provas, a integridade das urnas eletrônicas em uma reunião com embaixadores, pouco antes da campanha eleitoral de 2022. Essa condenação, decidida por 5 votos a 2, modificou radicalmente o cenário político e eleitoral para a direita, abrindo espaço para novos líderes surgirem.

Metodologia da pesquisa

A pesquisa da Quaest entrevistou pessoalmente 2.004 pessoas entre os dias 29 de maio e 1 de junho de 2023. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%. Esses dados fornecem um panorama consistente das intenções de voto e das preferências dos eleitores brasileiros, reforçando a relevância do momento político atual.

O que esperar para 2026?

À medida que as eleições se aproximam, o desdobramento das candidaturas e a aceitação do eleitorado serão fundamentais no futuro da direita brasileira. Com Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro em destaque, a política nacional poderá vivenciar uma transformação significativa, dependendo de como esses novos candidatos conseguirem conquistar a confiança da população e se posicionar frente aos desafios impostos pelo governo atual.

O que ficou claro com a pesquisa é que, apesar da incerteza, há uma janela de oportunidade para novos nomes no cenário político, refletindo a necessidade de renovação e novas propostas para o Brasil.

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