Brasil, 6 de junho de 2025
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Rejeição à reeleição de Lula chega a 66%, segundo pesquisa

Novos dados da pesquisa Genial/Quaest mostram que 66% dos brasileiros não desejam a reeleição de Lula para 2026.

Um estudo divulgado nesta quinta-feira pela Genial/Quaest revelou que a rejeição à candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a reeleição em 2026 atingiu a alarmante marca de 66%. Apenas 32% dos entrevistados acreditam que Lula deve buscar mais um mandato, uma queda significativa em relação aos 45% registrados em dezembro passado. Esta nova pesquisa marca a menor taxa de apoio registrada pela Quaest desde o início de suas investigações.

Cenário eleitoral atual

Com as constantes quedas na aprovação do governo, Lula encontra-se em um cenário de empate técnico nas simulações de segundo turno com outros possíveis candidatos. A pesquisa demonstra que em um confronto direto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cada um teria 41% das intenções de voto, destacando a polarização que ainda existe no eleitorado. Na rodada anterior, Lula detinha uma vantagem de 44% a 40% sobre Bolsonaro, mas a situação mudou consideravelmente.

Desgaste na imagem de Lula

A pesquisa também indica que Lula enfrenta um aumento significativo na taxa de rejeição, agora em 57%, o que representa um aumento de 8 pontos percentuais desde janeiro. Felipe Nunes, CEO da Quaest, observa que “pela primeira vez a rejeição ao governo está se transformando em rejeição eleitoral a Lula”, o que abre espaço para novos candidatos, especialmente aqueles alinhados ao legado de Bolsonaro, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior (PSD).

A disputa com novos nomes da direita

Em um cenário hipotético onde Lula enfrenta Tarcísio, as intenções de voto estão quase empatadas, com Lula atingindo 41% e Tarcísio 40%. Tarcísio, menos rejeitado do que Bolsonaro e Michelle, enfrenta menos resistência do eleitorado, o que pode torná-lo um concorrente forte caso Bolsonaro não consiga se candidatar. A ex-primeira-dama, por outro lado, tem ganhado popularidade entre os eleitores que se identificam como bolsonaristas, refletindo uma oportunidade para a continuidade do legado da direita.

Preferências do eleitorado

Em uma disputa entre Lula e Michelle Bolsonaro, a pesquisa indica que Lula ainda está à frente com 43% das intenções de voto contra 39% de Michelle. No entanto, os números mostram um flutuar constante nas intenções dos eleitores, o que pode significar que o eleitorado está se tornando cada vez mais flexível em suas escolhas, dependendo da natureza da campanha e da percepção pública ao longo dos próximos meses.

Impacto das rejeições no eleitorado

Além do aumento nas taxas de rejeição, as pesquisas indicam que Lula se vê forçado a competir não apenas contra a oposição tradicional, mas também contra os novos rostos que estão emergindo no cenário político. As taxas de rejeição a Bolsonaro e a Michelle são significativas, alcançando 55% e 51%, respectivamente, mas Lula continua com a maior taxa de rejeição, refletindo o desgaste de sua imagem frente a eleitores insatisfeitos.

Dados da pesquisa Genial/Quaest

A pesquisa foi conduzida entre 29 de maio e 1º de junho e entrevistou 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais. Com um índice de confiança de 95%, os dados da Quaest são uma importante ferramenta para entender as dinâmicas eleitorais que se desenrolam no Brasil. As informações levantadas mostram como as preferências de voto podem mudar rapidamente e como a rejeição a um candidato pode influenciar as dinâmicas políticas futuras.

À medida que o cenário eleitoral se desenvolve, será crucial acompanhar não apenas as intenções de voto, mas também as percepções dos eleitores em relação ao governo atual. O futuro de Lula e de novos contendores políticos dependerá grandemente de como essas dinâmicas evoluem ao longo da corrida para 2026.

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