Brasil, 6 de junho de 2025
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Pesquisa revela medo da volta de Bolsonaro e rejeição a Lula

A pesquisa Genial/Quaest mostra o temor do eleitor brasileiro em relação à política atual e os desafios que Lula enfrenta para 2026.

Uma recente pesquisa presidencial realizada pela Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (5), revelou que muitos eleitores brasileiros temem mais o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao poder do que a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. Apesar de ser considerado inelegível até 2030 devido a condenações pela Justiça Eleitoral, Bolsonaro permanece uma figura polarizadora no cenário político, especialmente após o escândalo da tentativa de golpe que o envolveu, ameaçando até mesmo sua prisão.

Resultados da pesquisa e suas implicações políticas

Os dados dessa pesquisa, que entrevistou 2.004 eleitores entre 29 de maio e 1º de junho, mostram que 45% dos entrevistados afirmaram ter mais medo do retorno de Bolsonaro do que da permanência de Lula no Palácio do Planalto. Outros 40% disseram temer mais a possibilidade da reeleição de Lula, considerando um cenário onde 66% foram contrários à candidatura do petista em 2026. Essa rejeição evidencia o descontentamento dos eleitores com a atual administração e o passado recente.

Os números da Genial/Quaest também expõem a desgostosa opinião dos brasileiros em relação à gestão de Lula, que atualmente exibe uma taxa de desaprovação de quase 60%. Em vez de um fortalecimento nas intenções de voto, Lula enfrenta uma deterioração nas expectativas eleitorais, especialmente se comparado a candidatos da direita em possíveis cenários de segundo turno.

Desempenho de Lula e o cenário eleitoral até 2026

Por sua vez, Lula parece estar intensificando a polarização política como estratégia para se manter relevante até as próximas eleições. Na última entrevista coletiva, ele disparou críticas ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, que insinuou a possibilidade de também se candidatar à presidência, caso seu pai se mantenha inelegível. Essa dinâmica entre pai e filho se tornará um elemento crucial na narrativa eleitoral, uma vez que muitos ainda têm lembranças vívidas da presidência de Jair Bolsonaro. As movimentações do PL em apoiar Bolsonaro também ressaltam a incerteza e a volatilidade do cenário político atual.

Medidas de polarização e percepção econômica

Contrariando a estratégia do PL, que tenta reforçar a ideia de que a culpa pelo aumento do custo de vida é do governo atual, a pesquisa de opinião reflete uma redução no pessimismo. O levantamento indica uma leve melhora nas percepções sobre a economia, com um aumento de dois pontos percentuais na identificação de melhorias entre os eleitores. Ao mesmo tempo, há uma queda de oito pontos entre aqueles que acreditam que a situação econômica está piorando.

Esses dados podem indicar que o temor do eleitorado em possíveis reversões de políticas pode estar contribuindo para a rejeição actual a Lula, mas também para o receio da volta da administração Bolsonaro. O contexto revela uma dualidade: enquanto Lula enfrenta desafios com a rejeição de sua candidatura, o retorno de Bolsonaro é igualmente visto com desconfiança.

Futuro incerto para candidaturas em 2026

O cenário, portanto, é de incerteza e volatilidade, em que figuras centrais como Bolsonaro e Lula se tornam símbolos de polarização e divisão entre os eleitores. A opinião pública, expressa nas novas pesquisas, mostra que a luta por votos para as próximas eleições não será apenas uma questão de proposta, mas uma batalha emocional e histórica movida pelas memórias e aspirações de um país que precisa de estabilidade.

À medida que nos aproximamos de 2026, será crucial acompanhar como essas dinâmicas eleitorais evoluirão e o que a população brasileira buscará nas próximas lideranças. A luta política está longe de acabar e a resiliência dos cidadãos, diante das incertezas, será um elemento chave em moldar o futuro do Brasil.

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