No último 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais, a mensagem do saudoso Papa Francisco ressoou profundamente entre diversos atores da comunicação social em Angola. O encontro promovido pela Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Luanda discutiu as vantagens e desvantagens das redes sociais e seu papel essencial na disseminação de mensagens construtivas e esperançadoras.
Reflexão sobre a mensagem do Papa
Para comemorar a Solenidade da Ascensão do Senhor e o Dia Mundial das Comunicações Sociais, a arquidiocese de Luanda organizou uma mesa redonda que refletiu minuciosamente sobre a mensagem do Papa Francisco. O evento contou com a presença de jornalistas, religiosos e leigos, com o objetivo de promover um diálogo sobre as novas dinâmicas comunicativas contemporâneas.
Os principais animadores da discussão, o jornalista Gustavo Silva e a irmã Elisabeth Corazza, missionária Paulina, enfatizaram a importância de “partilhar com mansidão a esperança que está nos corações”, uma citação do primeiro livro de Pedro. A mensagem destaca a necessidade de “desarmar a comunicação”, que deve ser um reflexo de esperança, afastando-se do medo, preconceitos e rancores que permeiam muitas das interações nas redes sociais atualmente.
O papel das redes sociais
Durante o evento, Gustavo Silva abordou a relevância das redes sociais como ferramentas para criar pontes entre as pessoas. Ele alertou para a necessidade de um uso consciente e ético da internet, incentivando todos os presentes a refletirem sobre como suas interações online podem promover um ambiente mais construtivo e positivo.
Outro ponto crucial mencionado na mensagem do Papa diz respeito à “dispersão programada”, conceito que refere à distorção da realidade provocada por interesses de minorias que buscam prevalecer no discurso coletivo. Isso levanta um questionamento sobre a responsabilidade dos comunicadores e a urgência em buscar uma verdade mais pura em meio à desinformação que circula nas redes.
A mensagem como combustível para a missão
A irmã Elisabeth Corazza ressaltou que a mensagem do Papa oferece um impulso necessário para os comunicadores católicos, reiterando que a verdadeira comunicação deve nascer do coração. Em suas palavras, a comunicação não deve ser apenas sobre enviar mensagens triviais, mas oferecer conteúdos que inspirem e representem esperança e solidariedade.
Com base nos debates realizados na mesa redonda, fica claro que a comunicação possui um papel vital na construção de uma sociedade mais justa e unida. As palavras do Papa Francisco ecoam um chamado à ação para que todos os comunicadores façam uso de suas plataformas de maneira a inspirar, unir e promover a verdadeira esperança, mesmo em tempos difíceis.
A reflexão proposta neste dia simbólico não é apenas um evento isolado, mas uma contínua missão a ser adorada e exercida diariamente por todos aqueles que atuam na área da comunicação.
Para mais informações, acesse o link da reportagem.
