Brasil, 6 de junho de 2025
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Hugo Motta bloqueia verbas da deputada Carla Zambelli após decisão do STF

O presidente da Câmara dos Deputados atendeu ao pedido do STF e bloqueou salários e verbas da parlamentar Carla Zambelli.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), atendeu a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), que resultou no bloqueio das verbas de gabinete da deputada Carla Zambelli (PL-SP). A decisão se originou após Zambelli ser alvo de uma condenação que culminou em um mandado de prisão. A medida também incluiu o bloqueio de seu salário e quaisquer outras verbas pagas pela Câmara.

Decisão do STF e cumprimento imediato

A determinação de bloqueio foi recebida oficialmente na noite de quarta-feira, 4 de junho, e a Câmara dos Deputados prontamente informou que as providências necessárias para cumprir a decisão foram tomadas. Segundo um comunicado divulgado nas redes sociais da Câmara, “o bloqueio de valores previsto foi cumprido conforme instruído pela Presidência.”

O comunicado ainda enfatizou que a notificação não especificou outros itens da decisão, o que significa que, por enquanto, não há outras medidas a serem implementadas. Em paralelo, foi oficializada a licença da deputada Zambelli.

Licença solicitada por Zambelli

Em um ofício apresentado ao presidente da Casa, a deputada fez dois pedidos de licença. O primeiro, para tratamento de saúde, tem duração de sete dias, enquanto o segundo corresponde a uma licença de 120 dias, totalizando 127 dias afastada. Durante este período, a vaga de Zambelli será preenchida pelo deputado Coronel Tadeu (PL-SP), que assumirá o cargo alegando “interesse pessoal” como justificativa para sua atuação temporária.

Condenação e fuga do Brasil

Carla Zambelli deixou o Brasil após ser condenada pelo STF. Atualmente, ela enfrenta um mandado de prisão preventiva e está listada na Interpol. Sua condenação foi de 10 anos de prisão, além da perda do mandato, decorrente de seu envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A saída do país motivou a prisão preventiva determinada por Moraes, que considerou que a intenção de Zambelli ao deixar o Brasil era evitar a aplicação da lei. Para evitar que a parlamentar contorne a decisão, o ministro também determinou o bloqueio de suas contas nas redes sociais, que incluem Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok e X. Caso as plataformas não acatem a medida, poderão ser multadas em até R$ 100 mil diariamente.

Implicações para Zambelli

A decisão do juiz do STF não se limitou ao bloqueio de suas contas, mas também fixou uma multa de R$ 50 mil por postagens que “reinterpretariam condutas criminosas”. Além disso, o nome da deputada deverá ser incluído na lista vermelha da Interpol pela Polícia Federal, tornando sua captura internacional mais suscetível.

Este desdobramento no caso de Carla Zambelli reflete um intensificado escrutínio sobre parlamentares e suas ações, especialmente em situações que envolvem corrupção e abuso de poder. O impacto de sua condenação e as consequências legais ressaltam a necessidade de responsabilidade entre os representantes eleitos do Brasil.

A situação exemplifica como as decisões da Justiça podem afetar diretamente a vida política no país e a meritocracia de seus membros em funções de liderança. Zambelli, que se destacou em sua trajetória política, agora enfrenta a diluição de sua carreira frente a alegações gravíssimas, levando a um clima de incerteza em sua trajetória futura.

Com repercussão notória entre os cidadãos e na mídia, o caso Zambelli continua a ser um exemplo da relação entre a política e a justiça no Brasil, onde a responsabilidade e a ética se tornam temas primordiais nas discussões contemporâneas.

À medida que novos detalhes emergem, a sociedade brasileira observa atentamente as manchetes relacionadas a este importante episódio. Para mais informações sobre este caso e outros desdobramentos políticos, continue acompanhando as notícias.

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