A Fundação Getulio Vargas (FGV) foi selecionada como a banca organizadora da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), cujo valor total de contratação soma R$ 72,65 milhões. A decisão foi publicada no Portal de Compras do governo federal, marcando uma nova fase na preparação do certame.
Mais oportunidades e detalhes do CNU 2
Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o novo concurso oferecerá 3.652 vagas, sendo 2.480 de análise imediata — 1.972 de nível superior e 508 de nível médio — além de 1.172 postos para cadastro de reserva, todas de nível superior. Haverá oportunidades distribuídas por 36 órgãos e instituições federais, incluindo cargos em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Pará e Pernambuco.
Vagas por regiões e órgãos
Para o Rio de Janeiro, estão previstas 315 vagas, abrangendo oportunidades em órgãos como o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Biblioteca Nacional. Os salários iniciais variam entre R$ 4 mil e R$ 17 mil, dependendo do cargo e do órgão.
O Estado do Rio será um dos principais beneficiados nesta segunda edição do CNU, especialmente em cargos nas áreas de Saúde, Cultura e Regulação. Essas vagas incluem tarefas tanto para níveis médio quanto superior, com remunerações bastante competitivas.
Perspectivas e provas do concurso
O edital está previsto para ser publicado em julho, com provas objetivas agendadas para 5 de outubro, em 228 cidades do Brasil. As fases seguintes incluirão prova discursiva, prevista para 7 de dezembro, e os resultados deverão ser divulgados em fevereiro de 2026.
As provas terão formato de blocos temáticos, substituindo a divisão em oito áreas. Além disso, a nova edição reformula o sistema de identificação dos candidatos, adotando cartão de resposta com código de barras — uma mudança que visa garantir maior segurança e eficiência na correção.
O que esperar do novo concurso
O sistema de identificação vinculará automaticamente os candidatos aos seus cadernos de questões, eliminando riscos de erro na leitura dos cartões e protegendo os dados pessoais. Segundo o especialista Aragonê Fernandes, juiz de Direito e professor do Gran Concursos, a escolha pela FGV é benéfica, pois a instituição possui tradição e volume na realização de concursos públicos, permitindo melhor preparação para os candidatos.
Para acompanhar o andamento, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos comunicará a publicação do edital pelo site oficial e redes sociais do órgão.