Brasil, 6 de junho de 2025
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Dólar sobe com cautela e preocupação global influencia mercado

O dólar inicia o dia com estabilidade, enquanto investidores permanecem atentos às tensões fiscais no Brasil e às decisões do Banco Central Europeu

Nesta quinta-feira (5), o dólar começou o pregão com leve alta de 0,17%, cotado a R$ 5,6447, enquanto a Bolsa de Valores fechou em queda de 0,40%, aos 137.002 pontos. O mercado permanece cauteloso diante das frustrações com a falta de medidas concretas para equilibrar as contas públicas no Brasil, além das tensões internacionais relacionadas às políticas comerciais dos Estados Unidos e à expectativa de corte de juros na zona do euro.

Incertezas fiscais e impacto no câmbio

Os investidores continuam atentos às discussões em Brasília sobre o pacote fiscal que deverá ser divulgado na próxima semana. Apesar da pressão para a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o governo ainda não apresentou uma solução definitiva, o que gera apreensão no mercado cambial.

Cenário externo afeta decisões do mercado

Expectativa de corte de juros na zona do euro

Na Europa, a expectativa de uma redução da taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) para 2% ao ano favorece uma tendência de fortalecimento do euro frente ao dólar. Christine Lagarde, presidente do BCE, deve anunciar os próximos passos na política monetária do bloco, em meio à inflação controlada na região. Segundo analistas, a decisão deve impactar o câmbio global e os fluxos de capitais.

Política comercial dos EUA e tarifas

Nos Estados Unidos, Donald Trump assinou um decreto que dobra as tarifas sobre importações de aço e alumínio de 25% para 50%. Essa medida reacende o alerta sobre possíveis pressões inflacionárias e impacto na economia mundial. O aumento das tarifas pode elevar os custos de produção, pressionar a inflação e afetar o consumo, o que gera preocupação entre investidores. Dados recentes do setor de emprego no país também apontam desaceleração, com a criação de apenas 37 mil vagas em maio, bem abaixo das projeções.

Contexto internacional e reflexos internos

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou para baixo as projeções de crescimento global, estimando 2,9% em 2025 e 2026, diante das tensões comerciais e incertezas geradas pelas ações tarifárias dos EUA. No Brasil, o impasse do aumento do IOF agravou-se, com o governo recuando após a reação negativa do mercado. A expectativa é que, até a próxima semana, sejam apresentadas propostas alternativas ao aumento de impostos.

Perspectivas para o mercado

O cenário global de incertezas deve manter a cautela nas negociações cambiais, refletida na estabilidade do dólar, ainda que com tendência de alta diante das tensões externas. O mercado aguarda novos sinais de Brasília e de instituições internacionais para orientar seus movimentos na próxima semana.

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