Brasil, 6 de junho de 2025
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Dólar fecha abaixo de R$ 5,60 após conversa entre Trump e Xi Jinping

Mercado internacional reage positivamente à entrevista telefônica entre os presidentes dos EUA e China, puxando a queda do dólar e pressionando a bolsa

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (5) vendido a R$ 5,586, uma queda de R$ 0,059 (-1,05%), atingindo o menor valor em oito meses. A valorização da moeda norte-americana ocorreu após a conversa telefônica entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, que trouxe alívio ao mercado global.

Dólar atinge menor nível desde outubro e a bolsa recua

A cotação da moeda norte-americana operou em queda durante toda a sessão, chegando a encostar em R$ 5,57 por volta das 14h15. Este é o menor valor desde 8 de outubro, quando o dólar fechou em R$ 5,53. Em junho, a moeda caiu 2,36%, acumulando uma redução de 9,64% no ano de 2025, refletindo a melhoria nas expectativas de mercado.

Impacto na bolsa e ações de bancos

Apesar do recuo do dólar, a bolsa de valores brasileira não apresentou o mesmo movimento de alívio. O índice Ibovespa fechou em 136.226 pontos, uma queda de 0,57%, marcando o menor nível desde 8 de maio. O mercado passou a pressionar ações de bancos, que despencaram na tarde, devido à expectativa de que o Banco Central aumente a Taxa Selic em 0,25 ponto percentual neste mês.

As ações de empresas de tecnologia, especialmente as da Tesla, do bilionário Elon Musk, também afundaram, com uma queda de 16,42% nesta quinta-feira, influenciadas pela deterioração das relações entre Trump e Musk, afetando o mercado acionário dos Estados Unidos.

Influências internacionais e cenário econômico

O fortalecimento do real também foi impulsionado pela valorização de moedas de países emergentes, que exportam commodities para a China, após o anúncio da conversa entre Trump e Xi Jinping. Além disso, o aumento nos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, indicando desaceleração econômica, elevou as chances de corte na taxa de juros americana.

Segundo análise de especialistas, o diálogo entre os líderes globais revelou sinais de harmonia que reforçam expectativas de estabilidade no mercado cambial, enquanto o cenário de desaceleração nos EUA provoca ajustes na política monetária.

Perspectivas do mercado e próximos passos

Com a melhora na conjuntura internacional, o mercado espera que o Banco Central adie uma nova alta na Taxa Selic, contribuindo para uma maior estabilidade financeira. Ainda assim, a volatilidade deve permanecer até que novos sinais de desaceleração ou avanços nas negociações comerciais sejam confirmados.

Para os investidores, o momento representa uma oportunidade de cautela, com atenção às decisões de política monetária e às tensões entre as principais potências econômicas. O mercado aguarda as próximas manifestações oficiais para definição de novas estratégias.

Mais informações podem ser acessadas no site da Agência Brasil.

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