O governo revelou um saldo de R$ 367,4 milhões a mais do que o divulgado anteriormente no balanço do Plano de Ação para as Migrações, que inclui uma força-tarefa criada para solucionar os problemas na agência de imigração. A diferença foi constatada após o pagamento das despesas relacionadas à operação, considerada sem precedentes na administração pública.
Falta de clareza na aplicação dos recursos
No documento oficial divulgado pelo site oficial da administração pública, não há informações específicas sobre onde a receita obtida será investida ou aplicada. Esta ausência de detalhes levanta questionamentos acerca da transparência na gestão dos fundos públicos destinados ao programa.
Reclamações de brasileiros convocados pela força-tarefa
brasileiros convocados pela força-tarefa criticam a falta de informações e o atraso nos processos de imigração. Mesmo pagando uma taxa de € 58 (aproximadamente R$ 377), muitos estão há quase um ano sem dados sobre o andamento de seus processos.
Depoimentos de insatisfação
“Liguei mais de mil vezes e ninguém atendeu. Paguei e nem sei como está o processo”, relatou Luzia Silva, que reside em Lisboa e trabalha como auxiliar de produção.
Dados oficiais sobre os processos de imigração
Segundo o balanço divulgado, dos 446 mil processos de manifestação de interesse, 252 mil foram atendidos, 184 mil receberam decisão, 68 mil continuam pendentes, 150 mil foram aprovados e 33 mil rejeitados. Os números evidenciam a quantidade de solicitações e o ritmo de tramitação da força-tarefa.
Implicações e perspectivas
Apesar dos números apresentados, a ausência de informações detalhadas sobre a aplicação dos recursos financeiros preocupa organizações de direitos humanos e os próprios migrantes, que aguardam maior transparência e eficiência nos procedimentos migratórios.
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