Brasil, 6 de junho de 2025
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Bolsonaro deve abrir mão da candidatura em 2026?

A pressão sobre Bolsonaro para desistir da candidatura em 2026 aumenta, principalmente entre os adversários.

A discussão sobre a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2026 ganhou destaque nos últimos dias, especialmente com a revisão de sua situação após a condenação à inelegibilidade em junho de 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O cenário político atual reflete opiniões polarizadas sobre se Bolsonaro deveria continuar sua trajetória política ou considerar a desistência diante das dificuldades legais que enfrenta.

A visão dos eleitores sobre a candidatura de Bolsonaro

De acordo com recentes pesquisas de opinião, a visão de que Bolsonaro deveria abrir mão de sua candidatura é predominante entre os que se identificam como petistas ou lulistas, com 78% destes eleitores apoiando essa ideia. Em contraste, entre os bolsonaristas, essa porcentagem despenca para apenas 38%. Tal disparidade demonstrada nas pesquisas destaca o quanto a polarização política é intensa no Brasil.

Opiniões em lados opostos

Apesar das pressões externas, 58% dos apoiadores de Bolsonaro acreditam que ele deve manter sua candidatura, mesmo sendo inelegível no momento. Essa postura é radicalmente diferente da visão expressa por apenas 13% dos petistas, que acham que a candidatura deve prosseguir.

As consequências da inelegibilidade

A inelegibilidade de Bolsonaro foi determinada em um julgamento em que a corte decidiu, com um placar de 5 a 2, que ele praticou abuso de poder político. O ex-presidente foi considerado culpado por usar indevidamente meios de comunicação em uma reunião com embaixadores, onde fez uma série de ataques, sem evidências, às urnas eletrônicas que foram utilizados na eleição de 2022. Essa condenação deixou marcas profundas na carreira política de Bolsonaro e pode influenciar significativamente seu futuro.

Os possíveis substitutos para 2026

Com a candidatura de Bolsonaro em xeque, surgem diferentes nomes que poderiam contar com seu apoio para disputar a presidência. Entre os mais cotados estão o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Essas opções revelam a continuidade do laço familiar e político que caracteriza a base de apoio do ex-presidente.

Essas figuras refletem não apenas a herança política de Bolsonaro, mas também as divisões dentro do seu eleitorado. Enquanto alguns podem ver em seus sucessores uma continuidade do legado presidencial, outros questionam a eficácia de tal transição em um cenário político cada vez mais volátil.

A repercussão nas redes sociais e entre especialistas

A discussão sobre a candidatura de Bolsonaro está se espalhando nas redes sociais, onde apoiadores e críticos se manifestam fervorosamente. Especialistas em política brasileira também têm suas opiniões divididas, com uns provando que a lealdade a Bolsonaro é inabalável, enquanto outros acreditam que a população está cansada dos escândalos e do desgaste que sua figura carrega.

O que o futuro pode reservar?

Ao se considerar as dinâmicas atuais, fica evidente que o futuro político de Jair Bolsonaro, e de qualquer um que venha a levo o seu nome na corrida presidencial, está intrinsecamente ligado ao sentimento popular e à forma como o TSE lidar com sua inelegibilidade. A luta pela presidência nunca foi tão competitiva, e apenas o tempo dirá quem sairá vitorioso nesse cenário dividido.

Por fim, a pergunta que persiste é: será que Bolsonaro deve realmente abrir mão da candidatura em 2026? As opiniões são divergentes e as respostas para essa questão ainda estão sendo moldadas no contexto político brasileiro atual.

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