Brasil, 6 de junho de 2025
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Alaska Airlines suspende entrega de jatos da Embraer por tarifas de Trump

A decisão foi motivada pelo aumento de custos devido às tarifas impostas pelo governo americano, afetando a indústria aérea brasileira.

As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, têm impactado empresas brasileiras, como a Embraer, que teve jatos da sua linha Embraer 175 suspensos de entrega pela Alaska Airlines. Os aviões, destinados à subsidiária Horizon Air, chegariam aos EUA em maio, mas a companhia aérea decidiu cancelar mais de uma dúzia de voos diários por causa do aumento de custos.

Impacto na cadeia de suprimentos e na operação da Alaska Airlines

De acordo com a Alaska Airlines, a suspensão das entregas ocorreu como uma estratégia para controlar custos diante do ambiente econômico incerto. “Diante do ambiente econômico incerto, estamos focados em controlar o que está ao nosso alcance — incluindo custos, produtividade, desempenho operacional e cuidar dos nossos passageiros da melhor forma possível. Como parte desse esforço para controlar nossos custos, a Alaska não aceitará custos adicionais impostos por tarifas ao longo de nossa cadeia de suprimentos”, afirmou a companhia em comunicado à CBS News.

Sem as aeronaves previstas, a Alaska anunciou que precisará cancelar 14 voos por dia até o final de julho, período de alta temporada de férias de verão nos Estados Unidos. A frota da Alaska é composta exclusivamente por aviões da Boeing, enquanto os jatos da Embraer seriam utilizados na operação da Horizon Air, subsidiária regional da Alaska Airlines.

Contexto das tarifas de Trump e impactos no comércio e indústria aérea

Desde abril, as exportações brasileiras para os Estados Unidos estão sujeitas a uma tarifa de 10%, resultado de uma medida de Trump que aplicou sobretaxas a todos os países. Algumas nações, como a China e a União Europeia, enfrentaram sobretaxas ainda maiores, mas ambas tiveram tréguas tarifárias enquanto negociam novos acordos comerciais. Leia mais sobre a guerra comercial entre EUA e China.

“A agenda tarifária do presidente Trump desorganizou cadeias de suprimento em diversos setores e forçou muitas empresas a aumentarem os preços para os consumidores a fim de proteger suas margens de lucro. A indústria da aviação também alertou que essas tarifas afetariam seus negócios”, afirmou uma fonte do setor.

Medidas de outras companhias aéreas e perspectivas

Outra grande operadora, a Delta Air Lines, também adotou estratégias semelhantes para evitar o pagamento de tarifas. Em abril, recebeu aviões Airbus A350, enviados da França ao Japão, operando internacionalmente antes de chegarem aos EUA, o que os isentou de tarifas adicionais por não serem aeronaves novas ao desembarcarem nos Estados Unidos.

Previsões e possíveis soluções

Especialistas alertam que o clima de incerteza e as tarifas elevadas podem continuar pressionando a indústria aérea e o comércio internacional. Empresas brasileiras que dependem do mercado americano e de exportações de setores como a aviação precisam rever seus planejamentos e buscar alternativas para mitigar os custos extras impostos pelos Estados Unidos.

Segundo análise, o cenário ainda demanda negociações diplomáticas e comerciais entre os governos de ambos os países para evitar maiores prejuízos econômicos no futuro próximo.

Para mais detalhes, acesse a fonte original.

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