Brasil, 6 de junho de 2025
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A era Ancelotti na seleção brasileira começa hoje

A expectativa é alta enquanto Ancelotti assume a seleção brasileira diante do Equador.

Hoje marca o início da era Carlo Ancelotti à frente da seleção brasileira. O técnico italiano, conhecido por seu extenso currículo e cinco títulos da Champions League, faz sua estreia no comando da equipe ao enfrentar o Equador, às 20h (de Brasília), em Guayaquil. A expectativa em torno da nova fase é palpável, não apenas pela chance de garantir a classificação para a Copa do Mundo, mas também pela evolução do futebol da seleção até o torneio.

Ancelotti e suas referências no futebol

Com a chegada de Ancelotti, o ambiente na seleção brasileira se transformou, trazendo esperança às torcidas. Antes de sua estreia, o treinador deixou pistas sobre seu estilo de jogo, mencionando que se inspirará no Real Madrid da temporada 2023/24, que foi bastante bem-sucedido, especialmente com a dupla Vini Jr. e Rodrygo em ataque. A questão que se coloca, então, é como transpor essa fórmula vencedora da equipe madrilenha para o cenário da seleção.

Formação tática e apostas de Ancelotti

Um dos principais elementos a serem considerados na formação da seleção é a ausência de um centroavante fixo, algo que Ancelotti já enfrentou em Madrid. No Real, ele adaptou Vini e Rodrygo, permitindo que eles se movimentassem livremente no ataque, uma abordagem que poderá ser replicada no Brasil, mesmo que com algumas adaptações.

Hoje, Ancelotti pode optar por Richarlison, Raphinha (suspenso no jogo de hoje) ou até mesmo Estêvão, um jovem jogador que recebeu muitos elogios do treinador nos últimos dias. Ao falar sobre o atacante, Ancelotti destacou: “É um garoto humilde, com gana e personalidade”, enfatizando que a paciência é fundamental para o desenvolvimento de jovens talentos.

A versatilidade no ataque da seleção

O modelo tático que Ancelotti pretende adotar também se destaca pela flexibilidade. No Real Madrid, ele oscilava entre formações como 4-4-2 e 4-3-1-2, o que permitia uma maior interação entre os jogadores. No Brasil, Ancelotti pode explorar jogadores como Gerson, Andreas e Matheus Cunha, permitindo adaptações dentro da própria partida.

Vale ressaltar que, na temporada estrelada do Real, Bellingham se destacou não só como um atacante, mas como um falso nove, uma função que pode ser ocupada por Raphinha ou Estêvão na seleção. Essa polivalência será vital para garantir um ataque dinâmico e imprevisível.

A carência no meio e nas laterais

Um desafio que Ancelotti enfrentará é a falta de um meia organizador, como um Neymar ou até mesmo um Paquetá, ambos ausentes neste jogo. Portanto, ele poderá ter que contar com os passes verticais que jogadores como Bruno Guimarães, Gerson e Andreas são capazes de fornecer. Isso será crucial para construir jogadas ofensivas eficazes.

Além disso, a questão das laterais se apresenta como um ponto crítico. Com a configuração anterior do Real Madrid, onde os laterais tinham liberdade para se aventurar no ataque, Ancelotti agora terá que assegurar que Alex Sandro e Vanderson também contribuam para essa dinâmica, embora tenha mencionado que um deles pode ser menos exigido ofensivamente se um ponta tiver um perfil mais ofensivo.

Defesa e filosofia de jogo

Defensivamente, Ancelotti implantou um modelo onde a pressionada na perda de bola e a recomposição para um 4-4-2 é fundamental. Em suas palavras, “tanto no 4-3-3 quanto no 4-4-2, o imprescindível é defendermos juntos”. Essa abordagem reforça a ideia de um time coeso e solidário, que luta e trabalha em conjunto para alcançar os objetivos.

À medida que a era Ancelotti avança, será interessante observar as semelhanças e diferenças entre sua estratégia e a que moldou o último Real Madrid campeão, aproveitando as características únicas dos jogadores brasileiros. O que está claro é que um futuro emocionante aguarda os torcedores, e o jogo contra o Equador será apenas o primeiro passo na jornada.

Com Ancelotti, a expectativa é de que a seleção não apenas busque vitórias, mas também conquiste uma identidade forte e inspiradora, reflexo de um time que compete e trabalha unido.

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