Nos primeiros cinco meses de 2025, foram emplacadas 4.803 unidades de motos elétricas no Brasil, o que corresponde a menos de 0,5% do mercado total, mesmo com um cenário de forte disputa entre os modelos a combustão.
Desafios para a expansão das motos elétricas
De acordo com dados do setor, as motos elétricas ainda enfrentam obstáculos como alto custo, infraestrutura de recarga limitada e baixa variedade de modelos disponíveis às concessionárias. “Embora haja interesse, o mercado local ainda é resistente à mudança”, avalia João Silva, analista de mercado automobilístico.
O crescimento tímido é observado mesmo diante da maior preocupação com a sustentabilidade e a redução de emissões de gases poluentes. Segundo levantamento do G1, as vendas de motos novas subiram quase 11% entre os primeiros quatro meses de 2025, mas o avanço das elétricas permanece discreto.
Preferência por motos a combustão
O mercado brasileiro ainda demonstra forte preferência por modelos tradicionais movidos a gasolina ou álcool, que representam a maioria das vendas. “A oferta de motos elétricas ainda é limitada, além de serem significativamente mais caras em comparação às convencionais”, reforça Maria Almeida, consultora do setor automotivo.
Perspectivas para o futuro
Especialistas acreditam que o cenário pode evoluir nos próximos anos, com incentivos governamentais e avanços tecnológicos tornando as motos elétricas mais acessíveis. Entretanto, é esperado que a substituição em larga escala leve alguns anos para acontecer de forma efetiva.