Em setembro, a cidade de São Paulo será palco de um evento memorável: o SP Open, um torneio da elite do tênis feminino que ocorre pela primeira vez em 25 anos. Esta competição, parte do circuito WTA 250, promete agitar o cenário esportivo da capital paulista, com disputas em quadras duras e uma chave principal composta por 32 jogadoras, além de competições de duplas com 16 duplas participantes.
Embora nomes de destaque como Bia Haddad, Laura Pigossi e Luisa Stefani garantam a atenção do público, a competição infelizmente não está entre os eventos mais prestigiosos do circuito WTA. O ranking, no entanto, pode ser beneficiado. Comparando com torneios WTA 1000 e WTA 500, o SP Open oferece menos pontos para a campeã e uma premiação inferior.
No que diz respeito aos pontos, as campeãs dos torneios WTA 1000 e WTA 500 recebem, respectivamente, 1000 e 470 pontos, enquanto a vencedora do SP Open receberá apenas 280 pontos. Em termos financeiros, a premiação totaliza 275 mil dólares, equivalente a cerca de R$ 1,5 milhão na cotação atual.
A importância do SP Open para São Paulo
Para a capital paulista, a realização do SP Open representa um retorno ao cenário mundial do tênis. “Estamos muito felizes em consolidar São Paulo como a cidade do entretenimento e também do esporte, com grandes eventos como esse”, comentou Ricardo Nunes, prefeito da cidade.
Quando será realizado?
O torneio ocorrerá entre os dias 6 e 14 de setembro no Parque Villa-Lobos. O qualifying acontecerá nos dias 6 e 7, enquanto a chave principal será disputada de 8 a 14 de setembro. O complexo contará com nove quadras, incluindo uma central com capacidade para 2.500 pessoas. A venda de ingressos terá início na segunda quinzena de junho.
A estrutura do evento foi cuidadosamente pensada: de acordo com Marcia Casz, diretora do SP Open, o torneio ocorrerá em um espaço de cerca de 40 mil metros quadrados, incluindo três quadras de treino e três quadras de jogo. “Além dos jogos de altíssimo nível que vão acontecer nas quadras, o público também poderá usufruir do espaço boulevard, que contará com área de gastronomia, bares, telão e ativações dos patrocinadores. Isso com certeza trará mais entretenimento e emoção ao torneio”, disse Casz.
A diretora enfatizou que o objetivo vai além do próprio tênis: “Queremos proporcionar uma experiência de entretenimento completa. É óbvio que o tênis é a espinha dorsal do evento, mas queremos ir além”, finalizou.
Ao reestabelecer um torneio de alta qualidade como o SP Open, São Paulo não só atrai turistas e fãs do esporte, mas também reacende a paixão nacional pelo tênis. O evento promete trazer grandes momentos e consolidar uma nova era para o tênis feminino no Brasil.
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