A seleção brasileira feminina de vôlei inicia a temporada de 2025 e o ciclo Los Angeles-2028 nesta quarta-feira, na Liga das Nações. A estreia será contra a República Tcheca, às 17h30, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (com transmissão do Sportv 2). Esta primeira semana de competição ainda contará com jogos contra Estados Unidos, Alemanha e Itália, elevando ainda mais as expectativas para o Brasil.
Desafios na posição de líbero
Um dos maiores desafios para a equipe, comandada pelo treinador José Roberto Guimarães, está na posição de líbero. As medalhistas de bronze na Olimpíada de Paris, Nyeme e Natinha, optaram por ficar de fora da temporada. Nyeme deu à luz a Antonella, sua primeira filha, no dia 2 de maio, e pretende se afastar das quadras por pelo menos um ano. Natinha, por sua vez, alegou questões pessoais para dar um “tempo” tanto para o corpo quanto para a mente.
Novas faces na posição de líbero
Com a saída das veteranas, José Roberto terá que contar com três líberos sem experiência internacional: Laís, de 28 anos, do Sesc Flamengo; Marcelle, de 23, do Fluminense; e Kika, de 29, ex-jogadora do Minas Tênis Clube, que agora defenderá o Mackenzie na temporada 2025/2026. Kika, inclusive, assumiu a posição de líbero que antes era de Nyeme durante seu tempo no Minas. Essa será a primeira convocação de Kika e Marcelle para a seleção adulta, enquanto Laís já possui experiência em competições anteriores como os Jogos Pan-Americanos e a Liga das Nações em 2023.
A importância da Liga das Nações
Na visão de José Roberto, a Liga das Nações representa uma oportunidade crucial para que as jovens jogadoras possam ganhar experiência contra algumas das melhores seleções do mundo. “São três novas líberos que vão ter a chance de mostrar seu trabalho em situações desafiadoras, aprendendo a lidar com as características das adversárias. Acredito que este período de competição será vital para o crescimento e evolução delas”, afirmou o técnico.
Expectativas e objetivos para a temporada
O principal objetivo para esta temporada é a busca pelo título do Campeonato Mundial, que ocorrerá entre 22 de agosto e 7 de setembro, na Tailândia. Zé Roberto expressou sua intenção de usar a Liga das Nações como preparação para o Mundial, ao mesmo tempo que busca a vitória nesta competição, da qual o Brasil ainda não conquistou o título desde a mudança do seu nome.
Outras ausências relevantes
Criando desafios adicionais, a seleção também não contará com a central Thaísa, que se despediu do grupo após os Jogos Olímpicos, e a central Carol, que optou por se afastar. A capitã Gabi, que encerrou sua temporada após a Champions League, também se apresentará apenas na segunda semana da competição. Neste período, a levantadora Macris assumirá a liderança da equipe em sua ausência.
Opinião das ex-jogadoras
Fabi, ex-líbero da seleção e bicampeã olímpica, elogiou as novas convocadas e acreditou que a disputa pela posição de líbero está em aberto. “O início de um ciclo olímpico é uma ótima oportunidade para testar as jogadoras e ver quem se destaca”, comentou ela, destacando a capacidade de cada atleta em contribuir com a equipe.
Por meio das palavras de Zé Roberto e das empolgações em torno das novas promessas, a seleção brasileira feminina de vôlei se prepara para um ano de desafios e conquistas, imbuída da paixão pelo esporte e do sonho de alcançar novas vitórias. O Brasil conta com uma geração talentosa, e, com o apoio de seus fãs, espera brilhar nas competições internacionais.
