A imposição de tarifas adicionais pelos Estados Unidos, que intensifica o protecionismo no setor de aço, compromete a estabilidade do comércio internacional. Em 2024, os EUA importaram 5,6 milhões de toneladas de placas de aço, sendo 3,4 milhões provenientes do Brasil, segundo dados recentes.
Impacto do protecionismo no comércio de aço
A medida, que representa uma prática protecionista, pode prejudicar tanto os exportadores brasileiros quanto os setores industriais norte-americanos. “A demanda por esse insumo não será suprida internamente de forma imediata, tornando as tarifas prejudiciais”, afirma um especialista do setor. Além disso, a imposição de tarifas adicionais pode gerar instabilidade e prejudicar as relações comerciais entre os países.
Pedido de reestabelecimento do acordo bilateral
Diante desse cenário, o instituto recomenda que o governo brasileiro atue junto aos Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A sugestão é reestabelecer o acordo bilateral de 2018, que permitia a exportação de aço brasileiro aos EUA dentro de cotas, sem tarifas extras.
Recomendações e ações do governo brasileiro
O setor solicita que as autoridades brasileiras reforcem a negociação para evitar tarifas que podem impactar negativamente a competitividade dos exportadores nacionais. A retomada do acordo favorecerá a estabilidade do comércio bilateral, além de evitar prejuízos econômicos aos setores envolvidos.
Perspectivas para o setor de aço
A recuperação do cenário dependerá das negociações entre os países e da adoção de políticas que promovam um comércio mais equilibrado. Segundo fontes do setor, a retomada do acordo de 2018 seria uma medida importante para restabelecer a confiança e evitar impactos adversos na cadeia produtiva brasileira.
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