Brasil, 6 de junho de 2025
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Prefeitura de Belo Horizonte assume gestão do Anel Rodoviário

A Prefeitura de Belo Horizonte assume a gestão do Anel Rodoviário, prometendo melhorias na mobilidade urbana e segurança.

A Prefeitura de Belo Horizonte deu um passo significativo nesta terça-feira (3) ao assumir a gestão do Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo, uma das principais artérias de trânsito da capital de Minas Gerais. A medida é vista como uma resposta à necessidade de melhoria na mobilidade urbana e segurança viária, áreas que têm sido alvo de críticas constantes pelos altos índices de acidentes na região. A transferência administrativa se concretiza em meio a promessas do ex-prefeito Fuad Noman, falecido em março deste ano, que tinha a municipalização da rodovia como uma de suas metas para a cidade.

A cerimônia de transferência da administração

O evento que selou a transferência da administração contou com a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho. Este momento simboliza não apenas uma mudança de gestão, mas também o início de um processo que já vinha sendo discutido desde o ano passado. Durante sua gestão, Fuad Noman havia articulado com o governo federal a possibilidade de repassar a administração da rodovia para a prefeitura, o que facilitaria a implementação de intervenções necessárias para a redução dos acidentes e a melhora na fluidez do tráfego.

Homenagem a Fuad Noman

Em homenagem ao ex-prefeito, o atual prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, anunciou a intenção de rebatizar a via, que já leva o nome de um ex-gestor. Segundo Damião, a proposta para mudar o nome do Anel Rodoviário será enviada à Câmara Municipal nos próximos dias, representando um gesto simbólico de reconhecimento ao legado deixado por Noman, que dedicou grande parte de sua trajetória política às questões de mobilidade urbana e à articulação entre diferentes esferas governamentais.

Compromisso com as pautas de mobilidade urbana

No primeiro semestre deste ano, Damião reforçou seu compromisso em dar continuidade às iniciativas do seu antecessor. Em entrevista ao jornal O GLOBO, ele enfatizou a importância da colaboração entre os diferentes níveis de governo para a urbanização e desenvolvimento de Belo Horizonte. O prefeito destacou que dirigir uma cidade do porte da capital mineira exige diálogo constante com o governo federal, ressaltando que não se pode esperar resolver problemas complexos apenas com o orçamento municipal.

“Não dá para administrar uma cidade do tamanho de Belo Horizonte, a terceira maior capital do Brasil, achando que vou fazer isso só com dinheiro da própria prefeitura. Eu preciso do governo federal. Eu preciso do Anel Rodoviário. Estou trabalhando para a municipalização, e entendo que, se estou pedindo o repasse, tenho que ter humildade de ir lá e conversar”, declarou Damião.

Expectativas com a municipalização

Com a municipalização do Anel Rodoviário, espera-se que a gestão da via possa promover intervenções significativas em termos de requalificação e modernização. Os dados são alarmantes: apenas este ano, mais de 1.400 acidentes foram registrados na rodovia, fazendo da necessidade de ações concretas uma prioridade. O novo modelo de gestão traz a expectativa de um aumento na agilidade das obras e melhorias na infraestrutura, que são cruciais para a segurança dos motoristas e pedestres que utilizam a via diariamente.

Assim, a transferência da gestão do Anel Rodoviário para a Prefeitura de Belo Horizonte não é apenas uma mudança administrativa, mas uma esperança renovada para os cidadãos que esperam por melhorias na mobilidade e segurança viária. A administração municipal deverá agora mostrar que este processo representa, de fato, uma mudança positiva e efetiva nas vidas dos belo-horizontinos.

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