Brasil, 6 de junho de 2025
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Brasil capta US$ 2,75 bilhões com emissão de títulos no mercado internacional

O Tesouro Nacional emitiu US$ 2,75 bilhões em novos títulos da dívida pública, com maior demanda desde 2019, fortalecendo a presença do país no mercado externo.

Nesta quarta-feira, o Tesouro Nacional anunciou a captação de US$ 2,75 bilhões com a emissão de novos títulos da dívida pública no mercado internacional. A demanda pelos papéis atingiu quase US$ 10 bilhões, a maior registrada desde 2019, sinalizando a confiança dos investidores na economia brasileira.

Detalhes das emissões e taxas de juros

Do total captado, US$ 1,5 bilhão correspondem a títulos com vencimento em novembro de 2030, com taxa de 5,68% ao ano. Os outros US$ 1,75 bilhão são de papéis com vencimento em março de 2035, com taxas de 6,73% ao ano.

Objetivos e estratégias da emissão

Segundo o Tesouro, a operação visa captar recursos no exterior para pagamento de dívidas futuras em moeda estrangeira, além de reforçar a presença do Brasil no mercado internacional. Os títulos funcionam como referência de preço e prazo, auxiliando na definição do risco de emprestar dinheiro ao país e influenciando as condições de crédito para empresas brasileiras no exterior.

A emissão foi coordenada pelos bancos BNP Paribas, Citigroup e Santander, e os resultados finais, incluindo o valor arrecadado e as taxas de juros, serão divulgados ao final do dia.

Impactos na gestão da dívida pública

Segundo o Tesouro, o dinheiro obtido será utilizado para pagar parte da dívida pública externa, contribuindo para melhorar o perfil da dívida e oferecer maior segurança aos investidores. Essa estratégia busca aumentar a previsibilidade na gestão da dívida e consolidar a reputação do Brasil no mercado global.

Especialistas avaliam positivamente a operação. “A emissão reforça a credibilidade do Brasil e oferece condições favoráveis de financiamento”, afirmou João Oliveira, analista de mercado financeiro.

Perspectivas futuras e mercados internacionais

O resultado demonstra o fortalecimento da recuperação econômica brasileira e o interesse do mercado internacional pelo país. Assim, a operação deve criar um precedente para futuras captações e ampliar o diálogo com investidores estrangeiros, contribuindo para o crescimento sustentável da economia brasileira.

Mais detalhes sobre a operação podem ser conferidos na matéria do O Globo.

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