Brasil, 5 de junho de 2025
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PGR pede prisão preventiva de Carla Zambelli e seu nome na Interpol

A Procuradoria-Geral da República solicita medidas cautelares contra a deputada, que se encontra fora do Brasil após condenação.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). O pedido inclui a inclusão do nome da parlamentar na lista vermelha da Interpol e a suspensão de seu passaporte.

Pedidos da Procuradoria

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, justificou o pedido de prisão preventiva, que será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Além da prisão, a PGR também requisitou o sequestro de bens e valores de Zambelli, com a intenção de garantir a reparação do dano estabelecido na denúncia que resultou em sua condenação em maio passado.

A condenação ocorreu no dia 14 de maio e foi decidida por unanimidade pela Primeira Turma do STF, na qual Zambelli e o hacker Walter Delgatti foram considerados culpados pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Como resultado, a deputada enfrenta uma pena de 10 anos de prisão em regime fechado, além da perda do mandato parlamentar por oito anos.

Saída do Brasil e defesa da parlamentar

Em uma entrevista para a Rádio Auriverde, Carla Zambelli afirmou que deixou o Brasil e está na Europa. Ela alegou que sua saída se deu inicialmente por questões de saúde, mas também mencionou que está sendo alvo de “perseguições” judiciais depois da condenação.

Após o anúncio de sua saída do país, a PGR decidiu solicitar a prisão preventiva da deputada. Gonet ressaltou que essa medida cautelar não representa uma antecipação da pena, mas é necessária para garantir que a lei seja aplicada de maneira justa. O sentido da solicitação é que a prisão preventiva é uma medida necessária ao bom andação do processo legal.

Investigações sobre a fuga de Zambelli

As investigações indicam que a deputada pode ter deixado o Brasil por uma rota terrestre que inclui a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. Acredita-se que ela teria atravessado a fronteira com a Argentina, chegando à cidade de Puerto Iguazú, que está a pouca distância de Foz do Iguaçu. De lá, informa-se que Zambelli seguira para Ezeiza, na província de Buenos Aires, de onde embarcou com destino aos Estados Unidos.

A movimentação da deputada e seu deslocamento internacional levantaram preocupações e led à urgência da PGR em solicitar medidas extremas, como a inclusão de seu nome na lista da Interpol, com o intuito de evitar que ela possa escapar da Justiça brasileira.

Consequências e próximo passos

A próxima etapa do processo dependerá da análise do pedido pela Suprema Corte brasileira. A decisão sobre a prisão preventiva de Zambelli poderá criar um precedente significativo em casos semelhantes que envolvem parlamentares condenados.

Enquanto isso, a defesa de Zambelli deverá trabalhar em suas estratégias legais, incluindo um possível retorno ao Brasil para evitar implicações ainda mais severas. O clamor público sobre a condenação de Zambelli e as manobras de sua defesa continuam a ser um ponto de discussão acalorada entre os eleitores e na esfera política.

As medidas solicitadas pela PGR refletem as tensões atuais no cenário político brasileiro, onde ações legais contra políticos são cada vez mais comuns. Com essa situação sob intensa supervisão da mídia e da opinião pública, os desdobramentos desse caso serão observados com grande interesse nos próximos dias.

Com a pressão se intensificando e a situação ainda instável, o que Zambelli fará a seguir se torna uma grande questão, impactando não apenas sua carreira política, mas também a dinâmica do sistema legal no Brasil.

O momento requer um delicado equilíbrio entre a justiça e a política, com desfechos que poderão reverberar em múltiplas esferas da sociedade brasileira.

Para mais atualizações sobre esse e outros casos importantes, continue acompanhando nossa cobertura sobre o cenário político nacional.

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