Quando o relógio marcava 6h, Rael Souza, residente de Santo André (SP), já estava pronto para mais um dia de trabalho. A rotina dele inclui uma caminhada de 20 minutos, seguida por dois ônibus, dois trens e dois metrôs até chegar ao escritório na zona sul de São Paulo.
Desafios do deslocamento intenso
O trajeto soma cerca de 5 horas de deslocamento por dia, cinco dias por semana, o que impacta significativamente a rotina e a qualidade de vida do trabalhador. Segundo Rael, esse tempo poderia ser utilizado de outras maneiras, incluindo descanso ou atividades pessoais.
Impacto na vida profissional e pessoal
Especialistas apontam que longos deslocamentos podem gerar efeitos negativos na saúde física e mental, além de reduzir o tempo disponível para a família e lazer. Segundo reportagem do G1, muitas pessoas preferem pedir demissão ao abandonar o home office, em busca de melhor qualidade de vida.
Alternativas e possibilidades
Empresas e governos têm estudado alternativas para diminuir o impacto desses deslocamentos, incluindo opções de trabalho remoto e incentivos de mobilidade urbana. No entanto, a rotina de Rael ainda reflete a realidade de milhares de trabalhadores em grandes regiões metropolitanas.
Perspectivas futuras
Com o crescimento do trabalho remoto e melhorias na infraestrutura de transporte, a expectativa é que cada vez mais pessoas possam evitar jornadas tão longas de deslocamento, ganhando tempo e segurança.