Brasil, 5 de junho de 2025
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Lula revela investigação sobre fraudes no INSS e promete punições às entidades envolvidas

Presidente Lula comenta escândalo de descontos ilegais em aposentadorias do INSS, ressaltando apuração rigorosa e punições aos responsáveis

Na manhã desta terça-feira, o presidente Lula comentou a crise gerada pelas denúncias de fraudes no INSS envolvendo descontos ilegais em benefícios. Lula afirmou que as investigações apontam desvios de recursos realizados por entidades associativas sem a autorização dos aposentados e garantiu que os responsáveis serão punidos.

Investigação e ações do governo contra fraudes no INSS

Lula destacou a atuação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União na Operação Sem Desconto, que desmontou o esquema. Segundo o presidente, “fizemos aquilo que um governo sério faz: colocamos a PF e a CGU para fazer uma investigação minuciosa de tudo até chegar nas pessoas que cometeram o erro”.

Ele reforçou que não há intenção de punir entidades de forma precipitada, enfatizando que a prioridade é apurar a verdade. “Queremos ir a fundo e punir quem tiver que ser punido”, declarou Lula, acrescentando que o governo está dando uma “chance” às entidades envolvidas para apresentarem provas de suas alegações.

Descontos ilegais e impacto nos aposentados

De acordo com o presidente, os descontos nos benefícios ocorreram por fraude documental e colaboração de servidores públicos, com a inclusão irregular de entidades no sistema do INSS. Estima-se que milhares de aposentados tenham sido lesados, com valores que somam centenas de milhões de reais mensais.

Lula explicou sua posição sobre o tema: “não devemos fazer o desconto sem provas claras. Houve um afrouxamento nas regras do governo passado, mas agora tudo acabou”. O presidente ressaltou que os descontos foram suspensos e que, caso as entidades apresentem documentos verídicos, elas serão devidamente investigadas.

Medidas e punições previstas

O presidente afirmou que quem participou do esquema será punido, destacando que “quando encontrarem um chefe, vai ser preso”. Ele também frisou que o governo busca transparência e uma investigação completa antes de fazer denúncias mais severas.

Segundo Lula, as ações incluem o bloqueio de bens de empresas e dirigentes envolvidos no esquema, com a Advocacia-Geral da União (AGU) acionando a Justiça para assegurar recursos que podem passar de R$ 2,5 bilhões. Além disso, processos administrativos estão em andamento contra ao menos 12 entidades suspeitas de operarem irregularmente.

Repercussão política e futuras investigações

O impacto político foi sentido no Congresso, onde cresce a pressão para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar detalhadamente o escândalo. Parlamentares também acompanham o bloqueio de bens feitos pela Justiça Federal, que visa ressarcir os aposentados prejudicados.

O episódio revelou uma fragilidade no controle do INSS, com denúncias de colaboração de servidores públicos para facilitar fraudes, além de contratos falsificados e documentos forjados, dificultando a fiscalização do sistema. A situação reforça a necessidade de reforçar os mecanismos de controle e fiscalização no órgão.

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