O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que o governo está consciente de que a inflação está controlada e que os juros, atualmente altos, devem começar a diminuir em breve. Lula destacou que, apesar dos juros elevados, a economia brasileira continua crescendo graças à disponibilidade de crédito para pequenos agricultores, microempreendedores e profissionais de saúde.
Juros altos e crescimento econômico
Segundo Lula, a manutenção de juros elevados é um reflexo do esforço do Banco Central para conter a inflação. \”A gente já sabia que ia acontecer (em relação aos juros). A inflação começou a cair, os preços dos alimentos também, e logo o Banco Central deve tomar a atitude correta de reduzir os juros\”, afirmou o presidente durante evento em Brasília. \”Os juros estão muito altos, mas a economia continua a crescer devido à oferta de crédito, especialmente para os pequenos agricultores, microempreendedores e profissionais de diversas áreas\”, completou.
Críticas à política de combate à inflação
Durante a fala, Lula reforçou que fica chateado ao ouvir pessoas dizerem que \”a economia está crescendo, mas isso vai causar inflação\”. \”Se para controlar a inflação for preciso ter fome, não é possível aceitar isso. Precisamos encontrar outro jeito de controlar a inflação\”, declarou. Ele ressaltou a importância de medidas que não prejudiquem a população mais vulnerável.
Confiança no Banco Central
O presidente demonstrou confiança na gestão do atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmando que acredita que ele fará o que for necessário para manter a estabilidade econômica. \”Tenho confiança de que o Gabriel Galípolo vai tomar as providências que o momento exige\”, afirmou Lula. Gabriel Galípolo foi nomeado recentemente para liderar a instituição.
Perspectivas futuras
O governo espera que a redução dos juros, prevista para acontecer em breve, ajude a estimular ainda mais o crescimento econômico sem comprometer o controle da inflação. Lula frisou que a prioridade é equilibrar crescimento e bem-estar social, evitando que medidas econômicas prejudiquem os mais vulneráveis.
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