O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um pacote de medidas econômicas que inclui uma proposta de emenda constitucional (PEC), um projeto de lei abrangente e possivelmente uma medida provisória para implementação imediata. A expectativa é que a definição seja concluída até as 15h, antes da viagem de Lula à França para encontro com Emmanuel Macron.
Detalhes do pacote e preparação para votação
Segundo Haddad, o pacote prevê, pelo menos, uma proposta de emenda constitucional e um projeto de lei amplo. Ele explicou que pode haver a necessidade de uma medida provisória para ajustes pontuais que exijam rápida implementação, embora essa decisão ainda esteja pendente de aprovação após a reunião com o presidente.
“Nós podemos precisar de uma medida provisória que entre em vigor imediatamente para correções específicas, mas ainda não há definição definitiva sobre isso”, afirmou o ministro. A decisão será tomada após o encontro com Lula, que ocorrerá nesta terça-feira, antes de sua viagem à França.
Impacto nas contas públicas e reformas estruturais
Haddad destacou que a equipe econômica analisou cada ponto do pacote, considerando também o impacto sobre as contas públicas e os benefícios estruturais a longo prazo. “Este pacote tem um alcance maior do que o apresentado no ano passado e pretende garantir estabilidade duradoura para as nossas finanças”, afirmou.
Ele ressaltou ainda que as medidas não visam apenas resolver questões de curto prazo, mas implementar mudanças que tragam benefícios duradouros ao país. “Queremos garantir um ambiente político de qualidade, com reformas estruturais que favoreçam o crescimento sustentável”, completou.
Reação do Congresso e apoio político
Haddad comentou que o apoio do Congresso é fundamental para o sucesso das reformas. Ele revelou que a intenção é apresentar todas as propostas ao presidente antes da viagem, buscando consenso e aprovação rápida.
“Temos o respaldo político do presidente das duas Casas Legislativas, o que é uma conquista importante. Agora, é negociar com as bancadas para avançar de forma efetiva”, afirmou.
Perspectivas futuras e impacto duradouro
Segundo o ministro, o objetivo é que o pacote tenha impacto duradouro na estabilidade econômica do país, promovendo um caminho de médio a longo prazo que possa preparar o Brasil para um 2026 mais equilibrado e sustentável. “Queremos evitar a desorganização financeira de 2022 e criar condições para um bom ano econômico no próximo ciclo”, afirmou.
Ele encerrou destacando a importância de reformas que sustentem o crescimento e a necessidade de um ambiente político preparado para esses avanços, reforçando o compromisso do governo com uma agenda econômica de Estado. “A durabilidade dessas medidas é essencial para o futuro do Brasil”, concluiu.
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