Brasil, 5 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Haddad deve apresentar pacote ao Lula para substituir alta do IOF

Ministro da Fazenda prepara medidas para substituir aumento do IOF, buscando estabilidade duradoura nas contas públicas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (3) um pacote de medidas para substituir a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A proposta visa garantir maior estabilidade fiscal e cumprir as metas de 2025.

Reação negativa ao aumento do IOF

Dezedas semanas após a proposta de elevação do IOF com objetivo de elevar a arrecadação federal, o mercado e o Congresso manifestaram forte oposição. A medida, que buscava gerar R$ 35 bilhões até 2026, não foi bem recebida e levou ao debate sobre geometricamente derrubar o decreto de Lula.

Medidas alternativas e prioridades do governo

Segundo Haddad, o pacote que será apresentado para Lula não inclui as ações do Ministério de Minas e Energia de ampliar leilões de petróleo, uma iniciativa que já está em tramitação no Congresso e que pode arrecadar até R$ 35 bilhões até 2026. “Já está encaminhado e contabilizado para este ano”, afirmou.

Foco na meta de déficit zero

Haddad explicou que o objetivo principal do governo é atingir o “o centro da meta” fiscal, ou seja, o déficit zero, e não a margem máxima de tolerância. Além disso, ressaltou que o Congresso solicitou “medidas estruturais” para evitar a derrubada do decreto do IOF, o que o pacote busca atender.

Diálogo político e reuniões estratégicas

Na noite de segunda-feira (2), Haddad reuniu-se com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, para apresentar o rascunho do novo pacote. Participaram também ministros e líderes do governo, e o encontro só foi encerrado após a meia-noite, sem declarações oficiais.

Perspectivas futuras

O pacote de medidas será avaliado pelo presidente Lula, e sua aprovação depende ainda do esforço político junto às bancadas no Congresso. Haddad destacou que a iniciativa busca oferecer estabilidade duradoura para as contas públicas e fortalecer o ambiente econômico do país.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes