O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (3/6) que o governo elaborou um “plano de voo” para ajustar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A expectativa é que os detalhes sejam apresentados ainda hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Detalhes do plano e expectativa de anúncio
Segundo Haddad, a proposta do governo federal está bem consolidada e deve ser discutida na tarde desta terça, antes da viagem do presidente à França, prevista para iniciar no início da noite. A reunião com Lula deve ocorrer até as 15h, por volta do meio-dia, no Ministério da Fazenda.
“Creio que hoje vamos ter uma reunião bastante produtiva com o presidente, porque já há um entendimento avançado, faltam poucos detalhes para serem definidos”, declarou o ministro na chegada ao ministério.
Reunião anterior e participantes
Na noite de segunda-feira (2/6), Haddad participou de um encontro na Residência Oficial da Câmara dos Deputados para analisar alternativas ao aumento do IOF. Ele descreveu a conversa como uma “excelente discussão”.
Estiveram presentes na reunião os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além da ministra Gleisi Hoffmann (SRI) e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Pontos em fase final de definição
O ministro destacou que a equipe econômica está ajustando os últimos detalhes para apresentar ao presidente, que deverá decidir a implementação das mudanças no IOF no momento oportuno. Haddad também reforçou que a decisão final cabe a Lula, que está atuando com foco na estratégia de arrecadação e estímulo à economia.
Perspectivas futuras
Assim que o plano for aprovado, a expectativa é que o governo envie uma medida provisória ao Congresso Nacional para oficializar as alterações no imposto. Ainda não há previsão exata de quando as mudanças entrarão em vigor.
Mais informações sobre o tema devem ser divulgadas após a reunião com o presidente, que ocorre antes da viagem oficial de Lula à França. O governo busca implementar ajustes no IOF para ampliar a receita e tentar estimular diferentes setores da economia.
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