Brasil, 5 de junho de 2025
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Governo autoriza 2.021 vagas para segunda edição do CPNU em 2025

Nova rodada do Concurso Público Nacional Unificado visa fortalecer o serviço público com 3.652 vagas e políticas de inclusão abrangentes

O Governo Federal anunciou nesta terça-feira (3) a autorização para a abertura de 2.021 novas vagas no âmbito da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), prevista para ocorrer em 2025. Com a adesão do INSS, o total de oportunidades sobe para 3.652, distribuídas por 36 órgãos da administração pública federal.

Detalhes das vagas e estrutura do concurso

Das vagas autorizadas, 2.844 são destinadas a cargos de nível superior e 508 a nível intermediário. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, responsável pela organização do certame, espera-se que as convocações aconteçam em curto prazo após a homologação dos resultados.

Entre os órgãos com maior número de vagas está o INSS, com 300 oportunidades voltadas para o cargo de Analista do Seguro Social. Outras instituições participantes incluem a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e agências reguladoras, como a ANM (Agência Nacional de Mineração).

Salários e etapas do concurso

Os salários iniciais variam de R$ 7 mil a R$ 17 mil, podendo alcançar até R$ 32 mil ao final da carreira. A realização das provas será semelhante à edição anterior, com exames aplicados em 228 cidades brasileiras.

A prova objetiva está marcada para 5 de outubro, e a prova discursiva ocorrerá em 7 de dezembro, exclusivamente para os candidatos aprovados na primeira etapa. O edital deve ser divulgado em julho, juntamente com a abertura das inscrições, que seguirão após a contratação da banca organizadora prevista para meados de junho.

Modificações e políticas de inclusão no novo edital

Nessa edição, o modelo de prova terá a utilização de códigos de barras para identificação dos candidatos, substituindo o método manual, em resposta a questionamentos levantados anteriormente. Além disso, o concurso ampliará a capacidade de convocação, podendo chamar até nove vezes o número de vagas tanto para ampla concorrência quanto para cotas.

O CPNU manterá as políticas de inclusão com cotas de 20% para pessoas negras, 5% para pessoas com deficiência e 30% para candidatos indígenas, especialmente em cargos específicos como na Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

Vagas regionais e novas carreiras

O certame também reservará vagas regionais, incluindo 315 no Rio de Janeiro, 66 no Pará, 65 em São Paulo e 20 em Pernambuco. Além disso, serão criadas novas carreiras transversais, como Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico, que atenderão ministérios como Justiça, Defesa e Desenvolvimento Regional.

Mais informações e atualizações podem ser consultadas no portal do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (gov.br/gestao/concursonacional).

Segundo o ministro Dweck, a iniciativa faz parte de uma estratégia de fortalecimento do serviço público. “A abertura dessas vagas reforça nosso compromisso com a modernização e a ampliação do quadro de servidores federais”, afirmou a ministra.

A expectativa é que esse processo contribua para o aprimoramento do atendimento público e para uma maior diversidade na carreira pública brasileira.

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