O índice de preços ao consumidor (IPC), divulgado pelo FGV Ibre, revelou uma desaceleração pelo quarto mês consecutivo em maio, fechando em 0,34%. A queda na velocidade de alta reflete uma menor pressão inflacionária em diversos setores da economia brasileira.
Variações por grupo revelam desaceleração e aumento de preços
Segundo o levantamento, houve redução na inflação de grupos como Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,78% para 0,59%), Transportes (de 0,09% para 0,02%), Despesas Diversas (de 0,62% para 0,44%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,63% para -0,71%).
Por outro lado, alguns setores apresentaram aumento na taxa de alta, como Habitação (de 0,81% para 0,98%), Comunicação (de -0,50% para -0,34%) e Vestuário (de 0,39% para 0,56%).
Perspectivas para a inflação
Especialistas apontam que a tendência de desaceleração do IPC pode indicar maior controle dos preços no curto prazo, o que influencia nas expectativas de inflação para os próximos meses. O resultado reforça a necessidade de acompanhamento constante das políticas econômicas e de preços no país.
Contexto e impacto na economia brasileira
De acordo com o analista econômico João Pereira, a desaceleração serve de sinal para o Banco Central, que continua atento às variáveis de inflação na definição da política de juros. “Embora o movimento seja positivo, é importante manter vigilância sobre fatores que podem pressionar os preços”, afirma Pereira.
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