Brasil, 4 de junho de 2025
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China rejeita acusações dos EUA sobre violação de acordos comerciais

China responde às acusações norte-americanas de violar acordos comerciais, mantendo a posição de rejeição às alegações dos Estados Unidos.

O Ministério do Comércio chinês emitiu nesta quinta-feira (2) uma nota reafirmando que Washington “fez acusações falsas e sem fundamento” ao alegar que a China violou o consenso das negociações comerciais de Genebra. A resposta ocorre após as tensões diplomáticas relacionadas às tarifas e controles comerciais entre as duas potências.

Contexto das negociações e tensões comerciais

O acordo de Genebra, que suspendeu temporariamente a escalada das tarifas comerciais, estabeleceu que as tarifas sobre produtos americanos e chineses seriam reduzidas para 30% e 10%, respectivamente. No entanto, Trump acusou a China de ter “violado totalmente” esse entendimento, o que agravou o clima de negociações.

Segundo o ministério chinês, Washington “conseguiu introduzir uma série de medidas restritivas discriminatórias contra a China”, incluindo controles sobre a exportação de semicondutores de inteligência artificial e a revogação de vistos para estudantes chineses nos Estados Unidos. Fonte.

Reunião Trump-Xi Jinping e perspectivas

No cenário diplomático, há expectativa de uma conversa entre o presidente Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping, como indicaram autoridades americanas. Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, afirmou à CBS que confia que o diálogo entre os dois possa ocorrer “muito em breve”.

Reações e medidas futuras

O secretário do Tesouro destacou a lentidão da China em conceder novas licenças de exportação de terras raras e componentes essenciais para semicondutores e automóveis, o que tem aumentado as cobranças por uma resolução rápida. “Vamos ver o que acontece após o encontro entre Trump e Xi”, afirmou Bessent.

Por sua vez, o governo americano tem planejado ampliar sanções a empresas chinesas de tecnologia, incluindo repressões às subsidiárias, para pressionar a China a cumprir os acordos comerciais. Leia mais.

Impacto na cadeia de suprimentos mundial

Especialistas avaliam que a postura da China ao reter produtos essenciais poderá afetar negócios na Índia e na Europa, prejudicando a cadeia de suprimentos global. O Secretário do Tesouro dos EUA expressou otimismo quanto a uma possível resolução, afirmando que “veremos algo muito em breve”.

As tensões, que envolvem também controvérsias sobre restrições ao comércio de terras raras, continuam a representar um desafio para as relações comerciais internacionais, especialmente no cenário de negociações diplomáticas entre as duas maiores economias do mundo. Fonte.

Para acompanhar o desdobramento dessas negociações, os analistas aguardam novas declarações oficiais e possíveis encontros entre os líderes globais.

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