Após a derrota do Palmeiras para o Cruzeiro por 2 a 1 no último domingo (02), o técnico Abel Ferreira esteve no centro das atenções novamente, mas desta vez não apenas pelo desempenho de sua equipe em campo, mas por uma polêmica que envolveu o esbarrão em um cinegrafista enquanto se dirigia ao vestiário do Mineirão. A comentarista Ana Thaís Matos não poupou críticas à postura do treinador e levantou pontos relevantes sobre a ética e o respeito no esporte.
A polêmica da saída do campo
O incidente ocorreu após o término da partida, quando Abel, visivelmente irritado, passou por um cinegrafista e o empurrou. A situação chamou a atenção de Ana Thaís, que comentou sobre a necessidade de respeito com os profissionais de mídia durante o programa “Seleção SporTV”. Ela fez questão de frisar que, independentemente das circunstâncias, a educação deve prevalecer. “Primeiramente, ele tem que ter respeito pelas pessoas. Não importa se o cinegrafista está na frente dele, que ele peça licença, ou desvie desse profissional”, afirmou Ana.
A importância do respeito no futebol
Ana Thaís também mencionou que a decisão sobre a colocação das câmeras é feita pela direção de TV, que busca expor as marcas e patrocinadores envolvidos. “A exposição da marca não é pelo Abel, mas sim pelo Palmeiras. O Palmeiras é infinitamente superior ao Abel”, destacou, reforçando que a atitude do técnico foi desrespeitosa, não apenas para o cinegrafista, mas para a imagem do clube também.
Críticas à postura de Abel Ferreira
Durante a discussão, Ana Thaís revelou que Abel Ferreira não é técnico da seleção brasileira devido a comportamentos como o que se viu após a partida contra o Cruzeiro. “O Abel não é técnico da seleção brasileira por comportamentos assim. Já ouvi isso de mais de cinco pessoas. Um ótimo treinador, muito vitorioso, mas não está no maior cargo de treinador do mundo por esse comportamento terrível que ele tem no Brasil”, comentou, evidenciando o peso da postura de um profissional dentro do contexto esportivo nacional.
A resposta de Abel Ferreira
Abel não deixou de se pronunciar sobre o incidente. “Não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que eu saio do banco e tem uma câmera na minha frente. Peço para que, quando acabe o jogo, saiam do meu caminho”, repetiu ao justificar a sua atitude. O técnico também enfatizou que a responsabilidade sobre a posição dos cinegrafistas deveria ser deles mesmos, não dele, enquanto treinador.
Reflexão sobre comportamento no esporte
O episódio traz à tona uma discussão relevante sobre como os profissionais de destaque no esporte devem se comportar, tanto em relação à equipe que representam quanto aos colegas de trabalho. A mensagem que fica é clara: a imagem de um clube e sua liderança está intimamente ligada à forma como seus representantes agem, não apenas no campo, mas fora dele. Esportistas são exemplos, e o respeito deve ser uma regra a ser seguida por todos, independentemente da situação.
A situação serviu para lembrar que, em um esporte coletivo como o futebol, a ética e o respeito mútua são fundamentais para a construção de um ambiente positivo e produtivo, tanto para os atletas quanto para os profissionais que fazem parte do cenário esportivo. As críticas de Ana Thaís Matos, portanto, iluminam um aspecto muitas vezes esquecido no calor da competição, mas que é essencial para a evolução de todos os envolvidos.