Brasil, 2 de junho de 2025
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Produtores intensificam cuidados contra gripe aviária em granjas de SP

Com caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul, criadores adotam medidas rígidas de controle nas regiões de Bastos e arredores

Após o registro do primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, agricultores de frangos e galinhas poedeiras intensificaram os cuidados para evitar a propagação da doença. As ações estão sendo reforçadas especialmente na região de Bastos (SP), considerada a maior cadeia produtiva de ovos do país.

Medidas de prevenção na região de Bastos contra a gripe aviária

O Sindicato Rural de Bastos recomendou aos produtores a implantação de diversas medidas de segurança, como restrição de circulação de pessoas não autorizadas e instalação de telas nas cercas das granjas, de modo a evitar contato com outros animais. A higienização de veículos que entram nas propriedades também é prioridade para conter a possível entrada do vírus.

De acordo com o sindicato, essa região responde por cerca de 15% da produção de ovos no Brasil. A região de Bastos abrange oito cidades, incluindo Iacri, Tupã, Queiroz, Quatá, Parapuã, Rinópolis, Rancharia e João Ramalho, totalizando metade da produção paulista de ovos, que representa 30% do total nacional.

Dados sobre a produção na região de Bastos

São aproximadamente 30 milhões de galinhas na área, responsáveis pela produção de 278 ovos por segundo, ou seja, cerca de 1 milhão de unidades por hora e 24 milhões de ovos por hora. Essa produção é essencial para o abastecimento nacional e demanda cuidados especiais diante do risco de contaminação.

Responsabilidade e cuidados adicionais

Os criadores reforçaram o uso de protocolos rigorosos para evitar a entrada do vírus nas granjas. “Estamos adotando todos os padrões recomendados pelas autoridades de saúde animal para proteger nossas aves e evitar um surto maior”, destacou o presidente do Sindicato Rural de Bastos, João Silva.

Perspectivas futuras e medidas em andamento

As autoridades sanitárias continuam monitorando as regiões de maior risco e reforçando as orientações aos produtores de aves. A expectativa é que, com mais rigor nas ações de biossegurança, seja possível conter a expansão da gripe aviária no Brasil, garantindo a segurança da cadeia produtiva e a saúde pública.

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