Brasil, 3 de junho de 2025
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Lula garante que a extrema direita não governará o Brasil novamente

Durante o XVI Congresso do PSB, Lula se comprometeu a derrotar a extrema direita nas eleições de 2026.

No encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB, realizado neste domingo (1º de junho), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou seu discurso para reafirmar seu compromisso em barrar a extrema direita no Brasil. O evento, que oficializou o prefeito do Recife, João Campos, como novo presidente nacional do partido, serviu como palco para um chamado à mobilização nas próximas eleições, principalmente as de 2026.

A determinação de Lula contra a direita

Em uma declaração enfática, Lula prometeu que “se eu estiver bonitão do jeito que estou, apaixonado do jeito que estou e motivado do jeito que estou, a extrema direita não volta a governar esse país”. Essa afirmação marca a confiança do presidente em sua estabilidade política e no apoio que deve reunir até a próxima eleição.

O ex-presidente enfatizou a importância da estratégia eleitoral que envolve a escolha de senadores, afirmando que a disputa pelo Senado é “ainda mais estratégica do que as corridas estaduais”. Ele ressaltou a necessidade de eleger senadores alinhados com a defesa da democracia para evitar que a direita “avacalhe” com o Supremo Tribunal Federal (STF). “Precisamos preservar as instituições que garantem nosso exercício democrático”, declarou Lula, expressando uma preocupação com o fortalecimento do Judiciário no Brasil.

Oposição e crítica aos EUA

Durante seu discurso, o presidente Lula não hesitou em criticar a interferência dos Estados Unidos em questões internas brasileiras. Ele reagiu especificamente a comentários do senador americano Marco Rubio, que indicou possíveis sanções a autoridades brasileiras, incluindo Alexandre de Moraes, por ações relacionadas à Justiça brasileira. Lula afirmou: “Os EUA querem analisar o Alexandre de Moraes porque ele quer prender um cara brasileiro que está lá nos EUA fazendo coisa contra o Brasil o dia inteiro. Por que ele quer criticar a Justiça brasileira? Eu nunca critiquei a Justiça deles”, enfatizando sua visão sobre a soberania nacional.

O papel das instituições multilaterais

O presidente também fez críticas direcionadas ao ex-presidente americano Donald Trump, com quem discorda sobre políticas multilaterais. Para Lula, a promoção de um fortalecimento das instituições internacionais é vital e defendeu que o mundo não deve regressar a um cenário de Guerra Fria. “Trump está querendo acabar com o multilateralismo e criar o unilateralismo. Não queremos mais Guerra Fria. Queremos livre comércio e soberania de cada país”, afirmou Lula em um chamado por unidade e colaboração entre nações.

Ao terminar seu discurso, Lula reafirmou a necessidade de mobilização, não apenas entre os membros do PSB, mas em todos os setores da sociedade que se opõem à extrema direita. O foco será nas eleições de 2026, onde espera-se que a coalizão entre partidos, como o PSB e o PT, se fortaleça para garantir eleições justas e democráticas.

Reflexões sobre o futuro

Assim, o discurso de Lula na convenção do PSB sinaliza um momento de reflexão sobre o futuro político do Brasil. Sua mensagem foi clara quanto à necessidade de união entre partidos progressistas e a importância de se manter vigilante contra ameaças à democracia. O presidente busca não apenas reforçar sua posição, mas também galvanizar apoio popular e partidário para as batalhas que estão por vir nas urnas.

Com um cenário político desafiador à frente, as palavras de Lula ecoam como um apelo à ação não apenas para o PSB, mas para todos os que desejam um Brasil mais democrático e justo.

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