Brasil, 3 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Lula critica postura de Israel e classifica situação em Gaza como genocídio

O presidente Lula condenou novos assentamentos israelenses na Cisjordânia e a situação em Gaza, chamando-a de genocídio.

No último domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizou um evento do PSB para expressar sua indignação em relação à postura do governo de Israel e à situação crítica em Gaza, a qual classificou como “genocídio”. As declarações vieram em meioà aprovação de 22 novos assentamentos israelenses na Cisjordânia, um território considerado palestino.

Através de uma nota oficial, o Itamaraty manifestou sua oposição à decisão de Israel, afirmando que essa ação é “flagrante ilegalidade” e contraria as normativas internacionais. O governo brasileiro expressou seu repúdio à medida e reiterou que a continuidade das atividades de assentamentos por parte de Israel no território palestino é inaceitável.

A crítica de Lula sobre a situação em Gaza

Durante seu discurso, Lula destacou que a guerra em Gaza não é um conflito entre dois exércitos, mas sim uma ação unilateral de um exército altamente profissional, que, segundo ele, está causando mortes de civis inocentes, incluindo mulheres e crianças. “Não é uma guerra, é um genocídio”, afirmou Lula, enfatizando que muitos judeus também não concordam com as ações do governo israelense.

Essas afirmações foram acompanhadas da citação da nota do Ministério de Relações Exteriores, que se referiu ao parecer da Corte Internacional de Justiça de 19 de julho de 2024, quanto à presença israelense na Cisjordânia. O Itamaraty lembrou que tal presença é considerada ilícita e que Israel tem a obrigação de cessar imediatamente suas atividades em assentamentos.

Consequências das ações israelenses e a busca pela paz

Na mensagem oficial, o governo brasileiro expressou seu “repúdio” às medidas unilaterais praticadas por Israel, afirmando que tais ações comprometem a implementação da solução de dois Estados para o conflito. O documento ressalta que a anexação de território palestino através de assentamentos ilegais impede a paz na região.

Lula também aproveitou a ocasião para abordar a situação da Guerra da Ucrânia e a necessidade de uma negociação pacífica no cenário internacional. O presidente brasileiro reiterou sua interação com o presidente russo, Vladimir Putin, pedindo uma rápida resolução para o conflito. “O mundo precisa de paz, de harmonia”, disse Lula.

O presidente brasileiro salientou que atualmente o mundo enfrenta um aumento de conflitos, o que torna o papel brasileiro na mediação internacional ainda mais relevante. Ele destacou a importância da Organização das Nações Unidas (ONU) e da necessidade de reestruturar os membros do Conselho de Segurança da entidade para garantir um papel mais efetivo na busca por paz global.

O papel do Brasil na mediação internacional

Além de expor suas opiniões sobre Israel e a Palestina, Lula enfatizou que o Brasil deve atuar ativamente em fóruns internacionais para promover a paz e a justiça mundial. Ele acredita que a fragilidade da ONU e a falta de respeito entre os membros do Conselho de Segurança têm contribuído para o aumento dos conflitos em várias partes do mundo.

Ao trazer à tona esses temas, Lula não apenas condena a violência e a opressão, mas também se posiciona como um defensor da paz e da diplomacia, reafirmando a necessidade de soluções pacíficas e justas para os conflitos internacionais.

As declarações de Lula e a nota do Itamaraty são um claro reflexo da postura do Brasil sob seu governo em relação a questões de direitos humanos, justiça social e diplomacia internacional. O compromisso do Brasil em promover a paz e respeitar o direito internacional permanece forte e contínuo, especialmente em tempos de crescente tensão global.

As ações e pronunciamentos do governo brasileiro nesse contexto reafirmam a luta pela construção de um mundo mais justo e pacífico, refletindo as aspirações de muitos brasileiros que desejam ver seu país como um agente de mudança positiva no cenário internacional.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes