Brasil, 3 de junho de 2025
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João Campos assume presidência do PSB e defende chapa Lula-Alckmin para 2026

João Campos foi eleito presidente do PSB e reafirmou apoio à chapa Lula-Alckmin na disputa de 2026 durante o XVI Congresso da legenda.

No último domingo (1º de junho), João Campos (PSB), atual prefeito do Recife (PE), foi eleito por aclamação como o novo presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) durante o XVI Congresso Nacional da legenda. Em seu primeiro discurso como líder do partido, Campos fez questão de enfatizar a importância da manutenção da chapa entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) para a reeleição em 2026.

“Vocês já sabem de antemão que o PSB vai definir, de forma conjunta e coesa, [a chapa] Lula e Alckmin”, afirmou João Campos em entrevista a jornalistas. Essa declaração ressoa a aliança política que se formou em 2022, quando Lula e Alckmin se uniram em uma frente ampla para derrotar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Campos recordou como essa união foi inesperada, mencionando que “se você olhasse há 10 anos, nenhum analista político diria que isso aconteceria”, destacando que isso ocorreu pela força da democracia e pelas circunstâncias que o Brasil necessitava naquele momento.

A união política e suas implicações para 2026

O apoio à chapa Lula-Alckmin, segundo Campos, é parte de uma “grata construção”, onde ele enfatizou que Geraldo Alckmin se tornou um “grande companheiro de partido” e “um grande vice-presidente”. O novo presidente do PSB expressou sua expectativa de que o partido defenda a aliança, afirmando: “essa é a construção que a gente vai trabalhar”. A eleição de 2026 já é pauta forte nas discussões políticas do país, e Campos é uma figura emergente nesse cenário.

Com apenas 31 anos, João Campos já está no seu segundo mandato como prefeito do Recife e foi reeleito em outubro passado com expressivos 78,11% dos votos, o que demonstra sua forte popularidade e apoio na capital pernambucana.

Como potencial candidato, Campos pode enfrentar a atual governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), em sua campanha em 2026.

Transição de liderança no PSB

Na transição de liderança, Carlos Siqueira, ex-presidente do partido, passará o comando da legenda a Campos e assumirá a presidência da Fundação João Mangabeira, uma entidade sem fins lucrativos ligada ao PSB. Essa mudança representa não apenas uma nova direção para o partido, mas também a continuidade das estratégias políticas em direção às próximas eleições.

As alianças estratégicas do campo governista

A participação de Lula no encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB foi um indicativo do suporte que o presidente manifesta em relação à direção que Campos pretende seguir. Ao comentar sobre a relação entre o PSB e o governo federal, Lula descreveu-a como “umbilical”. Essa relação se torna crucial nesse momento em que várias articulações políticas estão acontecendo nos bastidores, preparando o terreno para a disputa de 2026.

Esta proximidade entre o PSB e o governo federal é um fator a ser observado cuidadosamente, especialmente à medida que diferentes nomes começam a se movimentar para fortalecer suas posições para as eleições futuras.

Expectativas para o futuro

À medida que João Campos assume as rédeas do PSB, suas declarações e ações serão vitais para a dinâmica política do Brasil nos próximos anos. O fortalecimento da aliança com Lula e Alckmin poderá configurar um cenário significativo nas eleições de 2026, fazendo com que Campos ganhe ainda mais relevância na política nacional.

Assim, com a nova presidência do PSB, os próximos passos de Campos e sua capacidade de unir forças com outras legendas e movimentos políticos serão determinantes para o futuro do partido e do Brasil nas eleições que se aproximam.

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