Brasil, 2 de junho de 2025
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Setor automotivo na China denuncia guerra de preços após corte nas tarifas

Após redução de preços por parte da BYD, o setor automotivo chinês critica a prática, que ameaça a saúde do mercado e os direitos dos consumidores

Após a redução de preços por parte da montadora BYD em 23 de maio, diversas outras fabricantes de veículos na China seguiram o movimento, provocando uma “nova rodada de pânico” no setor, segundo a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM). A entidade alertou que essa guerra de preços desordenada prejudica a indústria e os consumidores.

Impactos da guerra de preços na indústria automotiva chinesa

De acordo com a CAAM, a prática de cortes de preços sem controle “intensifica a concorrência predatória”, além de comprimir as margens de lucro das fabricantes. A associação destacou que essa situação “prejudica a qualidade dos produtos e as garantias de pós-venda”, colocando em risco o desenvolvimento saudável do setor, além de afetar os direitos dos consumidores e a segurança veicular.

Reduções de preços e suas consequências

A BYD, uma das principais fabricantes de veículos elétricos na China, reduziu seus preços em até 34%. Essa estratégia ocasionou uma queda significativa nas ações da companhia, assim como nas de outras empresas do setor. A rival Li Auto, por sua vez, previu nesta semana uma receita no segundo trimestre abaixo das estimativas, refletindo a demanda fraca por parte dos consumidores.

Desafios do mercado e perspectivas futuras

Especialistas avaliam que a guerra de preços pode comprometer a estabilidade financeira das empresas e limitar investimentos futuros em inovação e qualidade. O cenário também preocupa os consumidores, que podem enfrentar produtos de menor qualidade e garantias reduzidas, além de possíveis riscos à segurança viária.

Reação do mercado e possíveis medidas

Segundo a CAAM, a situação demanda atenção regulatória para evitar uma deterioração ainda maior do setor. A associação ressaltou que as guerras de preços desordenadas podem desacelerar o desenvolvimento do mercado de veículos na China, principal polo de fabricação e consumo do setor automotivo mundial. Mesmo assim, muitas empresas continuam adotando a estratégia de cortes agressivos para manter participação de mercado em meio à demanda fraca.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa na Fonte original.

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