A seleção brasileira masculina de vôlei está em um momento de renovação significativo à medida que se prepara para os Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028. O ciclo olímpico será guiado por novos talentos, com o levantador Bruninho e o central Lucão fora do grupo. Lucarelli, de 33 anos, é agora o atleta mais experiente da equipe, sendo o único remanescente da gloriosa equipe campeã na Rio-2016. A nova fase se inicia na Liga das Nações, com a estreia programada para 11 de junho, contra o Irã, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Os ingressos ainda estão disponíveis no site da Evetim.
A nova geração e os desafios à frente
Entre os novos nomes, destacam-se oito dos treze atletas que participaram do ciclo anterior, incluindo jovens promissores como Adriano (23 anos), Darlan (22 anos) e Lukas Bergmann (21 anos). Este grupo, que já fez sua estreia em Jogos Olímpicos, traz um novo frescor e energia ao time, conforme explica Lucarelli. O atleta compartilhou suas reflexões sobre a sua nova função como veterano, destacando a responsabilidade de ajudar os mais jovens: “Nem havia pensado nisso, fiquei mais assustado de ser o mais velho… (risos) Por muito tempo fui o mais novo, e agora a coisa virou,” declarou.
Lucarelli não para por aí. Ele expressa sua meta de “chegar bem” aos Jogos de Los Angeles-2028 e comenta sobre a importância de guiar esta nova geração. Ele relembrou o apoio que recebeu no início de sua carreira de figuras importantes como Serginho e Dante, que foram fundamentais em seu desenvolvimento como atleta.
A importância da identidade do time
O desafio da nova seleção vai além da simples integração de novos jogadores, como observa Lucarelli. “Esse grupo tem já de início dois grandes desafios: criar sua própria identidade e criar laços entre nós, entre os jogadores,” ele diz. Bernardinho, o técnico da equipe, fala sobre a cautela necessária nesse processo de renovação, ressaltando que “a renovação não pode ser uma revolução.” Ele acredita que deve haver um equilíbrio entre manter uma base sólida e introduzir novas caras ao time.
Mesmo com a animação entre os novos atletas, o técnico Bernardinho se mostra cauteloso. “Estamos na seleção, mas não somos a seleção ainda,” diz ele, mencionando a necessidade de tempo para que os jogadores adquiram experiência e aprendam a lidar com a pressão em nível internacional. Bernardinho também expressou preocupação com a defasagem em alguns fundamentos do jogo, especialmente no saque, uma área na qual o Brasil deve trabalhar intensivamente.
Novos talentos em ascensão
O time conta com novos nomes que estão ansiosos por suas oportunidades, como Judson, que já competiu nas edições de 2023 e 2024 da Liga das Nações e está preparado para se firmar no grupo. “Estou em um momento muito bom, venho de três temporadas de clubes muito boas,” comenta Judson, destacando sua ambição de construir uma história na seleção.
Outro jogador, Lukas Bergmann, que já possui experiência olímpica, refletiu sobre a jornada que está apenas começando. “Já fui para a Olimpíada, mas a sensação de ser um estreante é a mesma,” disse o jovem atleta. Ele adicionou que, apesar das dificuldades inevitáveis, a equipe está determinada a melhorar a cada ano com foco em Los Angeles-2028.
Construir uma nova equipe em torno de novos líderes será um desafio, mas Lucarelli e Bernardinho estão determinados a garantir que a tradição de excelência do vôlei brasileiro continue viva. Como diz o técnico: “Precisamos lidar com as expectativas e trazer novos talentos com potencial, mas que também precisam de tempo e vivência.”
Com a nova seleção se preparando para um período crucial de competições, os fãs de vôlei estão ansiosos para ver como essa nova geração se comportará nas quadras e se conseguirá trazer novas glórias ao Brasil no cenário internacional.
Até o momento, o técnico Bernardinho está trabalhando com um elenco diversificado que inclui atletas como Alan, Darlan, Chizoba, Rhendrick e outros. A expectativa é alta e todos estão prontos para fazer história novamente.