Brasil, 2 de junho de 2025
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Raquel apresenta o álbum ‘Não incendiei a casa por milagre’

Com um novo álbum, Raquel explora emoções profundas e reflexões pessoais em 'Não incendiei a casa por milagre', previsto para maio.

Durante uma viagem a Lisboa, a artista Raquel encontrou a inspiração que resultou em seu novo álbum, intitulado Não incendiei a casa por milagre. Ao folhear uma edição do livro Último Sonho, de Pedro Almodóvar, ela se deparou com a frase que se tornou o mote dessa nova fase de sua carreira. As emoções intensas como raiva, insegurança e lembranças que a marcam desde o fim de 2024 ganharam voz nas composições do disco, que será lançado no final de maio nas principais plataformas de streaming do Brasil.

Uma jornada emocional

A expressão “Não incendiei a casa por milagre” despertou em Raquel uma série de reflexões que estavam latentes desde dezembro de 2024. “Queria dar vazão para falar das minhas toxicidades. Raiva, insegurança, medo. Todos estes sentimentos dos quais, muitas vezes, preferimos ocultar do que expô-los”, revelou a cantora emocionada. O álbum traz uma coletânea de canções que dialogam com a realidade contemporânea, abordando temas como o domínio em Monopólio, amor idealizado em Jogador de Futebol, e a espetacularização da vida em Ao Vivo.

Das oito composições do álbum, Raquel é responsável por seis. As duas faixas que não são de sua autoria são de grandes referências da música brasileira: Vidinha, de Rita Lee, e Autotune Erótico, de Caetano Veloso. A produção do álbum ficou a cargo de Moreno Veloso, filho do renomado músico baiano, e foi gravada em Copacabana, Rio de Janeiro. “Todo o processo de feitura do disco foi muito leve”, conta Raquel, admiradora confessa de Gal Costa, cuja obra “Recanto Ao Vivo” inspirou a sonoridade do novo projeto.

Estilo e sonoridade diferenciados

O álbum Não incendiei a casa por milagre é descrito por Raquel como uma mescla de rock moderno, urbano e influências da bossa nova. A base musical é composta por músicos talentosos, incluindo Pedro Sá na guitarra, Bruno Di Lullo no baixo, Domenico Lancellotti na bateria e Eduardo Manso nas bases eletrônicas. Os dois últimos integraram a banda que acompanhou Gal Costa em seu icônico disco.

A capa do álbum é um espetáculo à parte, com referências ao universo de Almodóvar. A imagem de um sofá em chamas e uma rosa caída em um vaso reflete a estética escolhida por Raquel, que traz um look de alfaiataria com desconstruções que dialogam entre o erudito e o popular.

O destaque do álbum será a faixa-título, que ganhará um clipe dirigido por Ronê Ferreira. O diretor explicou que o vídeo tentará emular a dinâmica frenética das redes sociais, onde somos bombardeados com uma infinidade de informações, desde momentos alegres até tragédias.

A estrutura conceitual do álbum

Dividido em dois atos, o álbum apresenta O roseiral e O cimento no roseiral, uma alusão a uma lembrança de infância de Raquel. A artista recorda-se de uma roseira de sua bisavó que foi destruída intencionalmente, uma cena que evocou sentimentos de angústia e poética. “Neste álbum quis resgatar essa lembrança e ressignificá-la ao sabor dos meus novos sentimentos”, reflete Raquel.

Uma nova etapa na carreira de Raquel

Ex-vocalista da banda As Baías e duas vezes indicada ao Grammy Latino, Raquel apresenta esse projeto como um convite para uma experiência ao vivo. “Apesar das músicas sérias e que trazem uma reflexão profunda, é um álbum pensado para ser todo executado ao vivo, cantando para o público e vivido em toda sua extensão”, afirma a artista, que está ansiosa para embarcar em sua turnê.

O lançamento do álbum Não incendiei a casa por milagre promete trazer à tona as emoções que muitos tentam esconder, traficando inseguranças e reflexões profundas através da música. Com influências marcantes e um olhar acolhedor para o que há de mais humano, Raquel se apresenta como uma voz potente e necessária na cena musical brasileira, pronta para encantar e impactar seu público.

Ao final, o álbum convida seus ouvintes a uma jornada introspectiva e visceral, alimentada pela autenticidade e pela leveza que só a música é capaz de proporcionar.

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