Brasil, 1 de junho de 2025
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Mário Bittencourt fala sobre desafios à frente do Fluminense

No último ano de mandato, Mário Bittencourt discute o Mundial, SAF e desempenho do time em entrevista ao “Toca e Passa”.

No último de seus seis anos como presidente do Fluminense, Mário Bittencourt enfrenta um cenário desafiador. Com a atenção voltada para o novo Mundial de Clubes que ocorrerá no próximo mês, ele também é responsável por guiar o clube na transição para o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em uma conversa franca no videocast do GLOBO “Toca e Passa”, Bittencourt compartilhou seus pensamentos sobre as tarefas à frente, o trabalho de seus técnicos, Mano Menezes e Renato Gaúcho, e ainda os preparativos para as eleições que se aproximam.

Processo de transição para o SAF

O presidente do Fluminense confirmou que a transição para o modelo SAF está em andamento, mas ainda aguarda uma proposta específica. A última reunião do Conselho, realizada há um mês e transmitida ao vivo, indicou que o BTG, que apoia o clube nesse processo, esperava uma proposta em breve. “Quando a proposta chegar, levaremos aos conselhos Deliberativo e Diretor, e os sócios votarão. Se acharem que a proposta é boa para o Fluminense, seguiremos adiante”, explicou Bittencourt. Caso contrário, o clube continuará no modelo associativo.

Ideia de um SAF composto por torcedores

Bittencourt destacou a importância de que os investidores da SAF tenham afinidade com o clube, evitando assim a gestão personalista que tem sido comum em outras SAFs no Brasil. “Precisamos de alguém que tenha uma conexão emocional com o Fluminense, que sinta as derrotas como nós sentimos. O desafio é alavancar a competitividade do time e garantir que a paixão e o sentimento dos torcedores não se percam no processo. Queremos um modelo que combine investimento com amor pelo clube”, afirmou.

Desempenho do time sob a gestão de Renato Gaúcho

O presidente analisou o desempenho do Fluminense sob o comando de Renato Gaúcho. Embora os resultados tenham melhorado, a insatisfação da torcida ainda é presente. Bittencourt mencionou que a equipe passou por um ano difícil após a conquista da Libertadores e reforçou a importância de entender que o futebol tem ciclos. “Entre 2022 e 2024, tivemos dois anos de sucesso absoluto, mas agora estamos em um momento de reconstrução”, afirmou.

Demissão de Mano Menezes e escolha por Renato Gaúcho

Uma decisão polêmica do mandato de Bittencourt foi a demissão de Mano Menezes. O presidente explicou que a saída se deu pela falta de desempenho do time, apesar dos resultados em alguns momentos. “A ausência de desempenhos positivos foi um fator decisivo. Optamos pela mudança para melhorar o futuro do time”, disse. Ele justificou a escolha por Renato Gaúcho tendo em vista a experiência do treinador e sua habilidade em gerir pessoas.

Buscas por reforços para a nova temporada

Em relação aos reforços, Bittencourt destacou que o clube não está apenas pensando no Mundial de Clubes, mas também em toda a temporada. “Estamos buscando jogadores que, além de participação no Mundial possam agregar valor a longo prazo ao time”, comentou. O foco é reforçar o ataque, em especial junto às necessidades do time por mais agressividade neste setor.

Preparando o clube para o futuro e as eleições

Quando questionado sobre as eleições que se aproximam, Bittencourt ressaltou que seu foco no momento é garantir que o clube esteja preparado para os desafios imediatos, especialmente o Mundial. Ele destacou que a tendência é que Matheus Montenegro, vice-presidente, seja o candidato da situação, mas isso ainda não está definido. “Após o Mundial, iniciaremos as conversas sobre a eleição. Meu objetivo é deixar um bom legado no Fluminense, independentemente de quem venha a assumir a presidência”, concluiu.

As discussões de Bittencourt refletem não apenas os desafios administrativos que o Fluminense enfrenta, mas também a paixão que envolve o clube e suas torcidas. O futuro é incerto, mas as expectativas são grandes para as próximas competições que a equipe enfrentará.

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