Brasil, 1 de junho de 2025
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Hospitais em Campinas enfrentam alta ocupação, mas garantem atendimento

Hospitais Mário Gatti e Ouro Verde têm ocupação alta, mas mantêm o atendimento em sistema “porta aberta” para todos os pacientes.

Os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, em Campinas, estão vivenciando uma rotina intensa de atendimentos, marcada por uma alta ocupação que varia entre 95% e 100%. Essa situação é resultado da dinâmica de internações na rede de urgência e emergência, onde cerca de 30 pacientes recebem alta diariamente, enquanto outros 30 entram nas unidades. Apesar da pressão sobre os leitos, a administração garante que nenhum paciente deixará de ser atendido, uma vez que os hospitais operam em um sistema de “porta aberta”.

A alta rotatividade de leitos nos hospitais

Os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, que fazem parte da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar, se destacam pela rotatividade de leitos e pela capacidade de atender a demanda crescente. Essa movimentação diária resulta em um fluxo constante de traslado de pacientes, garantindo que as unidades estejam sempre prontas para acolher novos casos.

Segundo a gestão dos hospitais, o modelo de atenção em sistema “porta aberta” é fundamental para assegurar que tanto emergências quanto casos de menor complexidade sejam atendidos. Nesse sentido, a orientação é clara: pacientes com demandas menos urgentes são encorajados a buscar centros de saúde ou unidades de pronto atendimento (UPAs) para não sobrecarregar os serviços hospitalares.

A importância do encaminhamento adequado

É vital que a população compreenda o papel dos centros de saúde e das UPAs, que têm como função oferecer atendimento inicial e direcionar as demandas mais complexas para os hospitais. Essa estratégia não apenas facilita o atendimento, mas também contribui para a eficiência do sistema de saúde, prevenindo longas filas e garantindo que os pacientes que realmente necessitam de internação tenham acesso imediato aos cuidados necessários.

Desafios enfrentados pelos hospitais

Apesar da eficácia do sistema “porta aberta”, os hospitais enfrentam vários desafios. A carência de leitos é uma realidade reconhecida, especialmente em períodos de maior demanda, como durante surtos de doenças respiratórias ou epidemias. O governador da região admitiu recentemente essa carência e anunciou planos para a construção de um novo hospital em Campinas, o que poderá aliviar a pressão sobre as unidades existentes.

Além da falta de leitos, a rotatividade de profissionais da saúde e a necessidade de insumos médicos adequados são questões que também merecem atenção. A administração dos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde trabalha arduamente para garantir que todos os recursos necessários estejam disponíveis para lidar com a alta demanda.

Papel da comunidade e da prevenção

Outro aspecto importante a ser considerado é o papel da comunidade na prevenção de doenças e na busca por atendimentos apropriados. A educação em saúde é fundamental para que os cidadãos saibam a quem recorrer em diferentes situações de saúde. Campanhas de conscientização podem ajudar a desmistificar a urgência de alguns atendimentos e a incentivar a busca por cuidados em níveis primários.

Em resumo, os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde estão se adaptando para lidar com um fluxo elevado de pacientes, garantindo o atendimento a todos que necessitam. A colaboração entre a população e os serviços de saúde é essencial para manter a eficácia do sistema e assegurar que cada paciente receba o cuidado que merece, sempre que precisar.

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