O ministro do Planejamento, Funchal, afirmou que o governo deve enfrentar um ano de menor gasto das despesas discricionárias em 2026, influenciado por restrições fiscais e pelo contexto político, especialmente em ano eleitoral. Segundo ele, o orçamento será direcionado para não comprometer a sustentabilidade fiscal do país.
Restrições fiscais e impacto nos investimentos
De acordo com Funchal, o governo pretende reduzir o uso de recursos em áreas como investimentos, Minha Casa, Minha Vida e outros programas sociais. “Só que vai acabar usando menos recursos. E, fiscalmente, vai ser um ano de menos gasto das despesas discricionárias”, declarou o ministro. A limitação de gastos ocorre em meio a uma conjuntura de menor espaço fiscal devido às metas de déficit e às restrições impostas pelo teto de gastos públicos.
Desafios em ano de eleições e restrições orçamentárias
Especialistas preveem que o ano eleitoral de 2026 trará desafios adicionais para a condução econômica do país. “Esse é o desafio”, acrescentou Funchal, ao destacar que diversas áreas prioritárias poderão ter recursos limitados, o que pode afetar programas de governo e obras de infraestrutura.
Perspectivas para o próximo ano
Economistas alertam que a combinação de restrições fiscais e o calendário eleitoral pode limitar a capacidade de ampliação de gastos públicos, afetando políticas sociais e investimentos estratégicos. Segundo uma análise publicada no G1, o país precisará equilibrar o compromisso fiscal com a necessidade de crescimento econômico e manutenção de programas sociais essenciais.
Impactos futuros na economia e no social
Especialistas apontam que as restrições vigentes podem limitar o avanço de reformas estruturais e investimentos de longo prazo. “O governo terá que administrar delicadamente o Orçamento para não comprometer o equilíbrio fiscal enquanto busca atender às demandas sociais”, avalia João Pedro, economista da Fundação Getulio Vargas.
Veja o que esperar para 2026
Segundo fontes do mercado, o desafio será gerenciar as restrições fiscais sem prejuízo do bem-estar social e do crescimento sustentável. A expectativa é de maior atenção à execução orçamentária e ao uso eficiente dos recursos públicos ao longo do próximo ano.