O setor público consolidado do Brasil, que inclui União, estados, municípios e estatais, apresentou um superávit primário de R$ 14,1 bilhões em abril. Este resultado equivale a uma melhora significativa em relação ao mesmo mês de 2024, quando o saldo positivo foi de R$ 6,7 bilhões, conforme divulgado pelo boletim de Estatísticas Fiscais do Banco Central.
Detalhes do superávit e resultados do governo central
No dia anterior, o Tesouro Nacional informou que o desempenho das contas do governo central — composto pelo Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social — registrou superávit de R$ 17,8 bilhões em abril, evidenciando a melhora nas finanças públicas (Fonte).
Impacto e contexto dos resultados
Segundo o boletim do Banco Central, o desempenho positivo decorreu principalmente dos juros nominais apropriados, da variação do PIB nominal e do efeito da valorização cambial. Em 12 meses, o setor público acumulou um déficit de R$ 6 bilhões, o equivalente a 0,05% do Produto Interno Bruto (PIB), uma redução em relação ao déficit de R$ 13,5 bilhões (0,11% do PIB) até março.
Saldo do governo central e situação das dívidas
O governo central — que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central — apresentou superávit de R$ 16,2 bilhões em abril. Já os governos regionais e as empresas estatais tiveram déficits de R$ 659 milhões e R$ 1,4 bilhão, respectivamente, contribuindo para o resultado geral (Fonte).
Dívida pública em aumento
A dívida bruta do governo geral (DBGG), que inclui o INSS e os entes federais, subiu para 76,2% do PIB, ou seja, R$ 9,2 trilhões, representando um incremento de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior. O desempenho da dívida ocorreu devido aos juros nominais, variação do PIB, além da valorização cambial, segundo o boletim do BC (Fonte).
Já a dívida líquida do setor público atingiu 61,7% do PIB, ou R$ 7,4 trilhões, crescendo 0,1 ponto percentual em relação ao mês. Essa evolução reflete os efeitos dos juros nominais, da valorização cambial e das variações do PIB nominal, de acordo com o Banco Central.
Para mais detalhes, acesse o boletim completo.