O prazo final para envio da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2025 termina nesta sexta-feira (30), às 23h59 (horário de Brasília). Quem não enviar a declaração até esse horário estará sujeito ao pagamento de multa, que pode variar a partir de R$ 165,74 ou 1% do imposto devido, prevalecendo o valor maior.
Receita Federal registra mais de 38 milhões de declarações
Até as 17h47 desta quinta-feira (29), a Receita Federal havia recebido 38.149.275 declarações, o que corresponde a cerca de 82,57% do volume estimado de 46,2 milhões de contribuintes neste ano, representando um aumento de quase 7% na comparação com 2024. A expectativa é que muitos ainda enviem as suas informações nesta reta final.
Quem deve declarar?
A obrigação de declarar o Imposto de Renda é exigida para quem recebeu, em 2024, rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888,00, teve receita bruta rural superior a R$ 169.440,00, possui bens com valor acima de R$ 800 mil ou obteve ganhos na venda de bens ou ativos financeiros.
Quem recebeu até dois salários mínimos mensais durante todo o ano passado está dispensado de declarar, salvo em casos específicos.
Impactos do atraso e pagamento das restituições
Quem perder o prazo de envio pagará uma multa mínima de R$ 165,74 ou 1% do imposto devido, prevalecendo o valor maior. As restituições serão pagas em cinco lotes, nas datas de 30 de maio, 30 de junho, 31 de julho, 29 de agosto e 30 de setembro.
Perfil das declarações enviadas até agora
Dos documentos já entregues, 58,8% resultarão em restituição, enquanto 21,8% terão imposto a pagar e 19,5% estão isentos, ou seja, não pagarão nem receberão nada. A maioria dos declarantes, cerca de 56%, optou pelo desconto simplificado, que tem limite de dedução de R$ 16.754,34.
A utilização do recurso de declaração pré-preenchida, que sofreu atraso neste ano devido à greve dos auditores fiscais, atingiu cerca de 49,5% dos contribuintes. Desde 1º de abril, todos os dados estão disponíveis para confirmação ou retificação.
Quanto ao método de preenchimento, a maioria esmagadora, 83,6%, utilizou o programa de computador baixado no site da Receita Federal. Outros 11,2% optaram pelo preenchimento online na nuvem do órgão, e 5,2% declararam pelo aplicativo “Meu Imposto de Renda” para celulares e tablets.
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