O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o último trimestre de 2023, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (30/5). Esse resultado indica que a economia brasileira está em fase de recuperação após o período de desaceleração.
Desempenho por setores produtivos
Por setores, a agropecuária teve o melhor desempenho no trimestre, com um incremento expressivo de 12,2%, refletindo uma recuperação dos produtos agrícolas e do setor rural. Os serviços apresentaram alta moderada de 0,3%, enquanto a indústria registrou uma leve queda de 0,1%, sem variação significativa.
Comparação com o crescimento do ano passado
Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, impulsionada principalmente pelo comércio. O período acumula uma elevação de 3,5% nos últimos quatro trimestres, demonstrando uma trajetória positiva de recuperação econômica após os impactos da pandemia.
Previsões e expectativas
O resultado divulgado ficou levemente acima do previsto pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que previa uma expansão de 1,3% para o PIB no primeiro trimestre. As estimativas para o restante de 2024 permanecem otimistas, com o Banco Central projetando crescimento de 1,9%, enquanto o Ministério da Fazenda aposta em 2,4%. Para o mercado financeiro, a previsão é de alta de 2,14% no Produto Interno Bruto em 2025.
Indicadores econômicos e valores
Em valores correntes, o PIB acumulou R$ 3 trilhões entre janeiro e março, sendo R$ 2,6 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 431,1 bilhões de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. A taxa de investimento alcançou 17,8% do PIB, acima dos 16,7% registrados no mesmo período de 2024, enquanto a taxa de poupança superou os 15,5%, atingindo 16,3% no último ano.
Perspectivas futuras
A expectativa é que o crescimento continue de forma sustentável ao longo de 2024, apoiado pelo setor agropecuário e por um aumento nas taxas de investimento. Permanecem as análises de que o cenário econômico deve se consolidar com o avanço na recuperação da indústria e do consumo interno.
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