O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou crescimento de 1,4% no primeiro trimestre de 2025, em relação ao último trimestre de 2024. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor total da economia no período foi de aproximadamente R$ 3 trilhões. Em comparação com o primeiro trimestre de 2024, o crescimento foi de 2,9%, e no acumulado de 12 meses, a alta chegou a 3,5%.
Cultivo de safra recorde impulsiona a agropecuária
O avanço do PIB entre os períodos foi principalmente puxado pelo setor agropecuário, que registrou alta de 12,2%. Segundo a pesquisadora do IBGE Rebeca Palis, esse crescimento pode ser explicado por “condições climáticas favoráveis e expectativa de safra recorde de soja, principal lavoura do país”.
Setor de serviços mantém crescimento sustentado
Dentro do setor de serviços, responsável por 70% da economia brasileira, destaque para a informação e comunicação (3,0%), atividades de outras atividades de serviços (0,8%) e atividades imobiliárias (0,8%). Além disso, houve crescimento em administração, defesa, saúde, educação públicas e seguridade social (0,6%), comércio (0,3%) e setor financeiro, de seguros e serviços relacionados (0,1%). Apenas o segmento de transporte, armazenagem e correio apresentou queda de 0,6%.
Indústria apresentou variações
Na indústria, os setores de eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos cresceram 1,5%, enquanto as indústrias extrativas avançaram 2,1%. Em contrapartida, houve retração nas indústrias de transformação (-1%) e na construção (-0,8%).
Demandas impulsionam crescimento
Do lado da demanda, o crescimento foi liderado por investimentos, com alta de 3,1% na formação bruta de capital fixo, pelo aumento de 2,9% na exportação de bens e serviços e pelo crescimento de 1% na despesa de consumo das famílias. Já a importação de bens e serviços cresceu 5,9%, contribuindo negativamente para o PIB.
Continuidade do crescimento
Na comparação com o trimestre anterior, este é o 15º crescimento consecutivo do PIB desde o terceiro trimestre de 2021. Além disso, na comparação anual, é a 17ª alta consecutiva, refletindo uma recuperação contínua da economia brasileira desde o primeiro trimestre de 2021. Em 12 meses, o crescimento de 3,5% é o maior desde o segundo trimestre de 2023, quando foi de 3,8%.
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