Brasil, 31 de maio de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Negociações entre EUA e China estão estagnadas, afirma secretário do Tesouro americano

Scott Bessent aponta que conflito comercial entre as potências está parado e que líderes devem intervir para avançar

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, declarou nesta quinta-feira que as negociações comerciais com a China estão “um pouco estagnadas” e ressaltou a necessidade de intervenção dos líderes dos dois países para retomar o diálogo. Bessent fez as afirmações em entrevista à Fox News, destacando que as conversas entre as duas maiores economias do mundo enfrentam dificuldades no momento.

Origem da trégua e atual situação nas negociações

As duas nações concordaram neste mês em suspender suas tarifas recíprocas por 90 dias, uma trégua significativa na Guerra comercial, alcançada após conversas realizadas na Suíça. No entanto, o andamento das negociações permanece complicado, segundo Bessent. “Eles estão um pouco estagnados”, afirmou o secretário, referindo-se às dificuldades na busca por um entendimento. Para ele, mais conversas deverão ocorrer nas próximas semanas, com possibilidades de envolvimento direto dos líderes dos países, como o presidente Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping.

Detalhes da suspensão das tarifas

Segundo os termos do acordo de 12 de maio, Washington concordou em reduzir temporariamente as tarifas sobre importações chinesas de 145% para 30%, enquanto Pequim aceitou diminuir as suas de 125% para 10%. Bessent destacou que a magnitude e a complexidade das negociações exigem uma atuação direta dos líderes para avançar nas discussões. “Acredito que, dada a complexidade, será necessário que ambos os líderes intervenham”, disse.

Possíveis intervenções dos líderes

O secretário do Tesouro ressaltou que há uma relação positiva entre os dois países e que os chineses certamente participarão de novas discussões diante da possibilidade de uma intervenção direta do presidente Trump. “Eles têm um relacionamento muito bom e tenho certeza de que os chineses se sentarão à mesa quando o presidente Trump apresentar suas preferências”, afirmou.

Perspectivas futuras e impacto na economia global

Apesar das dificuldades atuais, Bessent acredita que o contato entre Washington e Pequim deve se intensificar em breve, o que pode ajudar a resolver os impasses. A continuidade da guerra comercial e a sua eventual resolução têm impacto direto na economia mundial, influenciando mercados e estratégias comerciais de empresas de todos os setores.

O analista internacional João Pereira destaca que a resolução dessas negociações é fundamental para a estabilidade econômica global, especialmente após o acordo de trégua, que ainda depende de avanços concretos. “O papel dos líderes será decisivo para evitar uma escalada ou uma solução definitiva para o conflito comercial”, comenta.

Para acompanhar qualquer avanço nas negociações, o mercado aguarda um movimento mais decidido de ambos os atores, seja na retomada de negociações ou na implementação de medidas adicionais. Leia mais sobre o assunto no fonte original.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes