Brasil, 1 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

EUA planejam ampliar sanções às empresas de tecnologia da China

Controle de exportações dos EUA irrita Pequim, enquanto Washington avalia reforçar restrições a gigantes chinesas do setor de semicondutores

As restrições de exportação impostas pelos Estados Unidos para limitar o acesso da China a tecnologias avançadas de semicondutores continuam gerando tensões diplomáticas. Pequim sustenta que as medidas prejudicam o desenvolvimento tecnológico chinês e aumentam a disputa bilateral.

Novo esforço dos EUA para restringir empresas chinesas de semicondutores

Algumas das maiores companhias chinesas do setor, como Huawei e Yangtze Memory Technologies, já enfrentam sanções americanas desde anos anteriores, inseridas em uma estratégia de contenção da ascensão tecnológica do país asiático. O objetivo da administração Trump, agora com novo governo, é evitar que empresas chinesas contornem as restrições por meio de subsidiárias internacionais ou sediadas nos EUA.

Regras mais rígidas e possíveis sanções futuras

Sabe-se que o governo dos EUA poderá divulgar, já em junho, uma nova lista de empresas atingidas por controle mais severo. Entre os nomes considerados, estão a Changxin Memory Technologies (CXMT) e a Semiconductor Manufacturing International (SMIC), que atualmente não estão sob restrições diretas dos EUA, mas podem ser alvo de sanções em breve.

Em janeiro, a CXMT foi destaque por seu avanço na tecnologia de produção de chips, apesar dos controles americanos que visam limitar a exportação de tecnologia avançada para a China. Essa conquista desafia as restrições e acelera o desenvolvimento do setor chinês.

Autoridades chinesas têm manifestado forte rejeição às medidas, considerando a estratégia dos EUA uma tentativa de impedir o progresso tecnológico do país. Pequim já reage com reações diplomáticas e reforço na repressão às exportações de minerais essenciais para a fabricação de semicondutores, gerando preocupação global no setor de tecnologia.

A ofensiva de Washington faz parte de uma campanha de longo prazo para frear a crescente influência econômica e tecnológica da China, especialmente no segmento de chips e semicondutores.

Implicações para o mercado global de tecnologia

Especialistas avaliam que o endurecimento das restrições pode impactar a cadeia produtiva mundial, alterando fluxos comerciais e aumentando a demanda por alternativas ao setor chinês. Além disso, o desenvolvimento de tecnologia interna na China pode se acelerar, gerando uma nova dinâmica de competição no mercado de semicondutores.

O cenário preocupa empresas de tecnologia, governos e analistas de geopolítica, devido às consequências potenciais para a inovação e o comércio internacional.

Para mais detalhes sobre a estratégia americana, acesse a matéria no Globo.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes